SOBRE OS (DES)LIMITES TERRITORIAIS: A PRODUÇÃO DA NATUREZA ENQUANTO FUNDAMENTO DAS DINÂMICAS DE FRONTEIRA
DOI :
https://doi.org/10.48075/geoq.v13i2.24744Résumé
A fronteira, do ponto de vista do debate sobre o espaço geográfico, está situada no âmbito do território, enquanto categoria de análise. Apesar desta seara das práticas sociais e do conhecimento aparecer muito mais como uma produção da região de fronteira, ou região fronteiriça, seus fundamentos e dinâmicas escapam esta perspectiva dominante, muito atrelada ao movimento de construção e (re)afirmação do Estado-Nação. A forte dimensão simbólica e suas mais diversas expressões, inerente aos processos territoriais, contribuem para o desvendamento dos (des)encontros de cosmologias, por vezes intensamente conflituosos. Neste artigo, centrou-se esta discussão no entendimento de que as disputas territoriais e o estabelecimento das fronteiras e seus limites tem seus fundamentos na produção da natureza, sobretudo nos seus usos produtivos. Decorrente disto, o processo de trabalho e seus variados modos de organização será tratado como componente decisivo na produção da natureza nos espaços de fronteira.
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