TRANSIÇÃO AMBIENTAL
DOI:
https://doi.org/10.48075/ijerrs.v2i2.26662Palavras-chave:
Transição. Ambiental. COVID19Resumo
Este ensaio trata de apresentar possibilidades de pensarmos sobre uma nova compreensão a qual denomino de transição ambiental. Trata-se de um esforço hermenêutico de compreender os densos movimentos que nos atravessam e que apresentam desafios gigantescos na luta pela preservação da vida. Desse modo o ensaio parte de uma contextualização a partir da pandemia da COVID19, num primeiro momento; num segundo apresenta alguns aspectos que precedem a referida terminologia e posteriormente, apresenta contornos que buscam tipificar a transição ambiental. O estudo demonstra a necessidade de reconhecermos os amplos movimentos no campo ambiental e sugere reflexões e atitudes que podem contribuir com nossas escolhas e nossa forma de convivência em contexto de aguda crise socioambiental.
Referências
ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução: Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
BOFF, Leonardo. As quatro ecologias: ambiental, política e social, mental e integral. Rio de Janeiro: Mar de Idéias: Animus anima 2012.
_____. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 1999.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. Rio de Janeiro: Cultrix, 2006.
_____. O Tao da física: uma análise entre os paralelos entre a física moderna e o misticismo oriental. Cultrix: Rio de Janeiro, 2011.
GADAMER Hans-Georg. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Tradução: Flávio Paulo Meurer. Petrópolis: Vozes, 2002.
HABERMAS Y. Teoría de la acción comunicativa: racionalidad de la acción y racionalización social. Madrid: Taurus, 2001. v. 1.
_____. Teoría de la acción comunicativa: crítica de la razón funcionalista. Madrid: Taurus, 2001. v. 2
_____. Pensamento pós-metafísico. Tradução: Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002.
HEIDEGGER, Martin. Caminos de bosque. Tradução: Helena Córtes e Arturo Leite. Madri: Alianza, 1993.
_____. Ser e tempo. Tradução: Márcia de Sá Cavalcante. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1989. t.1.
HERMANN, Nadja P. Educação e racionalidade: conexões e possibilidades de uma razão comunicativa na escola. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996.
_____. Metafísica da subjetividade na educação: dificuldades do desvencilhamento. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 1, n. 22, p. 81-94, jan./jun. 1997.
LEFF, E. Racionalidade Ambiental: a reapropriação social da natureza. Trad. Luís Carlos Cabral- Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2004.
LÖWY, Michael. Ecossocialismo, democracia e nova sociedade. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/591623-ecossocialismo-democracia-e-nova-sociedade>. Acesso em: 15 de maio de 2020.
LOVELOCK, James, Gaia: alerta final. Tradução: Vera de Paula Assis. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.
NIETZSCHE, Friedrich. Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral. São Paulo: Abril Cultural, 1974 (Obras incompletas).
MÜHL, Eldon. H. Habermas e a educação: ação pedagógica como agir comunicativo. Passo Fundo: UPF Editora, 2003.
_____. Modernidade, racionalidade e educação: a reconstrução da Teoria Crítica por Habermas. In: ZUIN, Antonio Álvaro Soares; PUCCI, Bruno; OLIVEIRA, Newton Ramos de (org.). A educação danificada: contribuições à teoria crítica. Petrópolis: Vozes; São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 1997.
PEREIRA, V. A. Ecologia Cosmocena: a redefinição do espaço humano no cosmos. 1. ed. Juiz de Fora: Garcia Edizioni, 2016.
PEREIRA, Vilmar Alves. O que será o amanhã? Educação ambiental na América Latina e Caribe, justiça Ambiental e COVID-19. Juiz de Fora, MG: Garcia, 2020 (a)
Pereira, Vilmar Alves. Como está sendo o agora: aprendizagens na travessia da pandemia da COVID-19 [livro eletrônico] / Vilmar Alves Pereira. Campina Grande : Editora Amplla, 2020 (b).
PEREIRA, V. A; MALTA, M. C. (Org.). Ontologia da Esperança: a Educação Ambiental em tempos de crise. 1. ed. Juiz de Fora: Editora Garcia, 2020. (c).
PEREIRA, V. A; FREIRE, S. G; SILVA, M. P. da. Ontoepistemologia ambiental: vestígios e deslocamentos no campo dos fundamentos da educação ambiental. Pro-Posições, Campinas v. 30, e 20180011, 2019. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072019000100532&lng=en&nrm=iso>. https://doi.org/10.1590/1980-6248-2018-0011.
RORTY, Richard. A filosofia e o espelho da natureza. Lisboa: Dom Quixote, 1998.
ROUANET, Sergio P. Mal-estar na Modernidade. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade. Tradução: Elia Ferreira Edel. Petrópolis: Vozes, 1994.
VALE MOLINA, Petterson; CAIXETA, Daniel Andrade. “Fronteiras planetárias” e limites ao crescimento: algumas implicações de política econômica. Disponível em: <http://www.ecoeco.org.br/conteudo/publicacoes/encontros/ix_en/GT5-112-37-20110609175812.pdf>. Outubro de 2011.
WILSON, Eduard, O. A criação: como salvar a vida na terra. Tradução: Isa Mara Lando. São Paulo: Companhia da Letras, 2008.
ZALASIEWICZ, Jan. Antropoceno: cientistas proclamam que estamos no nascimento de uma nova era geológica. Disponível em: <http://www.ecodebate.com.br/2011/06/07/antropoceno-cientistas-proclamam-que-estamos-no-nascimento-de-uma-nova-era-geologica/>.
ZOHAR, Danah; MARSHALL, Ian. QS: inteligência espiritual. Tradução: Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Viva Livros, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.