Cinema como pedagogia antiespecista: ensaio teórico sobre audiovisual, educação ambiental e emergência climática
DOI:
https://doi.org/10.48075/ijerrs.v7i1.35361Resumo
Este ensaio teórico emprega revisão bibliográfico-documental narrativa, ancorada em autores clássicos e contemporâneos sobre preservação da natureza, especismo, capitalismo e educação ambiental. A análise tem ênfase na infância e nas dinâmicas psicológicas envolvidas no aprendizado cultural da alimentação baseada em animais. As conclusões apontam que: a pecuária constitui a principal ameaça climática e ecossistêmica no Brasil, exigindo destaque na educação ambiental; o carisma dos animais pode ser canalizado para aproximar crianças da ciência fomentando letramentos tecnológicos; o engajamento coletivo se revela essencial para promover educação e responsabilidade socioambiental; o potencial crítico do audiovisual se configura como ferramenta pedagógica útil para desnaturalizar o especismo. Como contribuição, o estudo propõe práticas de produção de vídeos escolares baseadas em dados científicos, estimulando projetos colaborativos que mobilizem estudantes e educadores em torno de causas ambientais e antiespecistas. Ao situar o cinema como vetor educativo, o ensaio oferece um quadro conceitual e prático que orienta futuras investigações empírico-teóricas. Indica ainda caminhos para intervenções práticas em contextos escolares e transição cultural útil no enfrentamento da crise climática. Estes esforços apontam direção, porém, não constituem solução para o Ambiente — desafio que demanda mudanças econômicas e coordenação política global.
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