TRES MODOS DE EXISTENCIA DEL ARTEFACTO PARA PENSAR LAS POÉTICAS TECNOLÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v10i16.11074Palabras clave:
ARTEFACTO, OBJETO TÉCNICO, OBJETO ESTÉTICO, EXPERIMENTACIÓN, TECNOLOGÍASResumen
Ante la creciente proliferación de obras que emergen en el marco de las denominadas “poéticas tecnológicas”, la teoría estética se plantea una serie de nuevos problemas relativos a las definiciones de las obras mismas. Si bien la técnica ha sido un eje de las discusiones en esta disciplina durante el siglo XX, las modificaciones introducidas en la literatura y las artes por el uso de tecnologías digitales parecen haber generado confusiones entre las categorías clásicas de continente y contenido de las obras, y desplazamientos del foco desde lo representado hacia el representante, o del significado hacia el significante. Si bien estos desplazamientos estaban presentes en movimientos experimentales y de vanguardia previos, se aceleran y potencian con la expansión de dispositivos digitales de registro, manipulación y reproducción, condicionando nuestras lecturas e invitándonos a pensar en la obsolescencia de algunos conceptos y categorías operativas de la disciplina.
Partiendo del concepto de artefacto estético postulado por Jean Mukarosvsky para pensar la dimensión material de la obra de arte entendida como hecho sígnico, consideramos que ciertas aproximaciones al problema de la técnica y la consideración de los distintos grados de tecnicidad de los objetos técnicos según la perspectiva de Gilbert Simondon, pueden contribuir a una definición más precisa del aspecto material de las obras que conforman el nuevo paradigma y de las problemáticas que éstas plantean.
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