HISTÓRIA E ROMANTISMO FRENÉTICO EM MADAME PUTIPHAR (1839), DE PÉTRUS BOREL

Autores

  • Fernanda Almeida Lima UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v14i23.17917
Agências de fomento
Programa de Pós-Graduação em Letras Neolatinas UFRJ, PNDP CAPES

Palavras-chave:

História, Romantismo frenético, Madame Putiphar, Pétrus Borel.

Resumo

O romance Madame Putiphar (1839), do escritor francês Pétrus Borel, figura como uma das mais legítimas produções do romantismo frenético. Essa estética constitui a vertente marginal e paroxística do romantismo francês, fundada na representação do horror e da violência. A intriga do romance se desenvolve na França do século XVIII, com o objetivo de desvelar a libertinagem da corte de Luis XV e o martírio das vítimas das prisões do Antigo Regime. O autor se fundamenta em fontes históricas, como memórias de prisioneiros da Bastilha, para descrever o avesso negro do século das Luzes, o esquema de funcionamento das prisões reais e os rituais de tortura sofridos pelos encarcerados. Desse modo, o presente trabalho visa problematizar a representação do horror e da violência em Madame Putiphar, em sua relação com a busca de legitimação dos excessos do romantismo frenético por meio da verdade histórica.

Biografia do Autor

Fernanda Almeida Lima, UFRJ

Mestrado e Doutorado em Literatura Francesa pelo Departamento de Letras NeoLatinas da UFRJ. Atualmente, Pós-doutoranda em Literatura Francesa pelo mesmo departamento, com pesquisa financiada por bolsa PNDP CAPES.

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Publicado

04-08-2018

Como Citar

LIMA, F. A. HISTÓRIA E ROMANTISMO FRENÉTICO EM MADAME PUTIPHAR (1839), DE PÉTRUS BOREL. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 14, n. 23, p. 121–140, 2018. DOI: 10.48075/rlhm.v14i23.17917. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/17917. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA