ÚRSULA NA CONTRAMÃO DO ROMANTISMO BRASILEIRO. UM ENSAIO DE ESTÉTICA COMPARADA
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v16i27.24420Palabras clave:
Romantismo, Maria Firmina dos Reis, Antiescravismo, Cor local, IntertextualidadeResumen
O artigo analisa as intertextualidades de Úrsula (1859), de Maria Firmina dos Reis, ressaltando como a autora se valeu de princípios estéticos centrais do romantismo europeu para fins próprios de representação. Um tratamento detido do capítulo 1 do romance mostra uma substituição clara dos imperativos da cor local de Gonçalves de Magalhães e José de Alencar pela representação do que o Império do Brasil realmente era: mais do que um cenário inócuo de fauna e flora exuberantes, era uma terra historicamente manchada pela escravidão e pela tirania dos mandatários. Assim, Firmina dos Reis escreve o primeiro romance antiescravista brasileiro a partir dos desafios alencarianos de representação nacional; seu trabalho minucioso com teorias e ideias em curso a tornam uma inteligência inovadora dentro do romantismo.
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