EXÍLIO, UTOPIA E POLIFONIA EM O BRUXO DO CONTESTADO DE GODOFREDO DE OLIVEIRA NETO
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v16i28.24918Keywords:
Exílio, Utopia, O bruxo do Contestado, Godofredo de Oliveira Neto.Abstract
Este artigo tem por objetivo analisar as estratégias textuais de O Bruxo do Contestado (1996), romance de Godofredo de Oliveira Neto, para trabalhar ficcionalmente os temas do exílio e da utopia. Em diálogo com um importante evento da memória nacional, a Guerra do Contestado, o livro desenvolve uma reflexão sobre as heranças culturais resultantes de processos históricos de violência, em que o Estado aparece como agente violador contra os revoltosos, colocando-os em situação de subalternidade. Assim, a metodologia empregada consiste no estudo da construção da narrativa e de sua polifonia, tendo por base as experiências das personagens face ao poder institucional, em especial o protagonista Gerd. Para isso, utilizamos como embasamento teórico a contribuição crítica de Edward Said (2003), Julia Kristeva (1994) e Gayatri Spivak (2010), a fim de examinar o relato memorialístico de Tecla, narradora-escritora, observando como ela reconstrói o seu passado e o de sua família, os Jonhasky, cuja história se mistura com a do próprio Brasil.
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