Cascas de bétula, lascas de tempo

uma metáfora para as memórias de Lili Jaffe

Autores

  • Aline Machado Gonçalves UFOP

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v18i32.28944

Resumo

O objetivo deste artigo é utilizar as cascas de bétula arrancadas por Georges Didi-Huberman em sua visita à Auschwitz como metáfora para as memórias de Lili Jaffe, uma sobrevivente dos campos de concentração, a partir de seu diário e dos comentários feitos por sua filha, Noemi Jaffe a respeito das lembranças e os esquecimentos da mãe. As cascas de bétula têm dois lados, sendo um mais próximo da árvore, a parte arrancada que permanece cor-de-rosa, representando uma ferida em aberto, e o outro a parte da casca que serve de suporte de escrita, representando a necessidade de alguns sobreviventes de dar o seu testemunho sobre o que aconteceu com eles.

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Publicado

24-01-2023

Como Citar

MACHADO GONÇALVES, A. Cascas de bétula, lascas de tempo: uma metáfora para as memórias de Lili Jaffe. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 18, n. 32, 2023. DOI: 10.48075/rlhm.v18i32.28944. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/28944. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA