Escrita de si, memória e testemunho na poesia de Alex Polari
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v18i32.29359Resumo
Este artigo tem como objetivo refletir em que medida os conceitos de memória, escrita de si e literatura de testemunho contribuem para a construção de um texto em que o sujeito narra ou poetiza os momentos marcantes de sua própria história, tomando como objeto de estudo Camarim de Prisioneiro, de Alex Polari, preso político durante a Ditadura Militar no Brasil. Nesta obra de caráter memorialístico e teor testemunhal, expressão consagrada por Seligmann-Silva (2003), há narrativas em primeira pessoa e versos que tematizam vivências desde a infância, passando pela adolescência e juventude, até os anos de cárcere, a partir do próprio testemunho. À luz de autores como Gomes (2004), Agambem (2008) e Klinger (2006), resultados indicam que a recorrência à memória na obra citada revela-se um meio altamente produtivo para a construção de uma escrita de si que se constitui como testemunho engendrado pela expressão poética.
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