Escrita de si, memória e testemunho na poesia de Alex Polari

Autores

  • Sirlei da Silva Fontoura Unicentro - PR
  • Cláudio José de Almeida Mello Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v18i32.29359

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir em que medida os conceitos de memória, escrita de si e literatura de testemunho contribuem para a construção de um texto em que o sujeito narra ou poetiza os momentos marcantes de sua própria história, tomando como objeto de estudo Camarim de Prisioneiro, de Alex Polari, preso político durante a Ditadura Militar no Brasil. Nesta obra de caráter memorialístico e teor testemunhal, expressão consagrada por Seligmann-Silva (2003), há narrativas em primeira pessoa e versos que tematizam vivências desde a infância, passando pela adolescência e juventude, até os anos de cárcere, a partir do próprio testemunho. À luz de autores como Gomes (2004), Agambem (2008) e Klinger (2006), resultados indicam que a recorrência à memória na obra citada revela-se um meio altamente produtivo para a construção de uma escrita de si que se constitui como testemunho engendrado pela expressão poética.

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Publicado

24-01-2023

Como Citar

DA SILVA FONTOURA, S.; DE ALMEIDA MELLO, C. J. Escrita de si, memória e testemunho na poesia de Alex Polari. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 18, n. 32, 2023. DOI: 10.48075/rlhm.v18i32.29359. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/29359. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA