Teófilo Dias e o parnasianismo
estudo estatístico textual
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v20i35.31843Resumo
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa quantiqualitativa realizada com Fanfarras (1882), de Teófilo Dias, poeta maranhense pouco (ou quase nada) discutido nos dias atuais, mas que teve grande atuação no contexto político, cultural, social e literário brasileiro, precisamente durante os decênios de 70 e 80 do século XIX. Para isso, foi utilizada uma ferramenta computacional, o Aoidos (https://aoidos.ufsc.br/), que ajudou no cotejo dos elementos formais de versificação de Teófilo Dias e de outros poetas, o caso de Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac, os quais foram utilizados no corpus a fim de servirem de contrastes no que toca aos resultados quantitativos de Fanfarras gerados pela ferramenta usada. Dentre as análises possíveis de serem feitas no Aoidos, realizou-se o levantamento automático da disposição dos decassílabos heroicos e sáficos, do alexandrino clássico, da forma fixa de poema soneto e da disposição dos metaplasmos sinalefa e sinérese (elementos formais de versificação esses frequentemente associados à poesia parnasiana). Os resultados das análises quantiqualitativas realizadas na pesquisa evidenciam que Teófilo foi um poeta multifacetado, que soube ele dialogar com seu tempo e espaço. Existe, em sua obra, um acúmulo de poéticas distintas, seja no que toca ao que convencionalmente é chamado Romantismo, seja em se tratado do Realismo e do Parnasianismo.
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