Conflitos Intraestatais e Políticas de Educação Agrícola no Brasil (1930-1950)

Autores

  • Sonia Regina de Mendonça

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v0i0.1233

Resumo

A discussão sobre o Ensino Agrícola no Brasil girou em torno de duas vertentes: a do ensino agrícola alfabetizador e a da educação para o trabalho. Arrastando-se entre as décadas de 1930 a 1950, ela envolveu agências da Sociedade Política, sobretudo os Ministérios da Agricultura e da Educação. O trabalho, fruto de pesquisa em conclusão, evidencia aspectos desta disputa, acirrada após a Segunda Guerra Mundial, quando um conjunto de acordos de “cooperação” entre Brasil e Estados Unidos foram firmados, consolidando tanto a vertente tecnicista do Ensino Rural, quanto sua redefinição, transmutando-o da dimensão escolar à “assistência técnica” ao homem do campo. Nesse registro, o “ensino agrícola” no Brasil consolidou-se como instrumento negador dos conflitos no campo, consagrando uma identidade subalterna do trabalhador rural junto a todos os demais trabalhadores do país.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

REGINA DE MENDONÇA, S. Conflitos Intraestatais e Políticas de Educação Agrícola no Brasil (1930-1950). Tempos Históricos, [S. l.], p. p. 243–266, 2000. DOI: 10.36449/rth.v0i0.1233. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/1233. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático