OPERÁRIOS TÊXTEIS E O ACESSO À SAÚDE: OS LIMITES DO SERVIÇO MÉDICO OFERECIDO PELOS PATRÕES, SINDICATO E ESTADO (MACEIÓ, ANOS 1950)

Autores

  • Anderson Vieira Moura

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v19i2.12531
Agências de fomento
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Resumo

No início de 1957, a Fábrica Carmen – maior indústria têxtil de Alagoas – entrou na Junta de Conciliação e Julgamento de Maceió com um inquérito judicial contra o enfermeiro prático José Aquino Correia. Os motivos: o sumiço de vários tubos de penicilina de um armário do ambulatório da empresa e o fato de o referido armário ter sido aberto com outra chave, visto que José Aquino não possuía a chave original – nem acesso ao compartimento. Possuindo estabilidade garantida por lei, o enfermeiro só poderia ser demitido via Justiça do Trabalho. O inquérito gerou um processo volumoso (quase 200 páginas), mostrando o transcorrer das investigações detalhadamente. Porém, não só isso. A disputa jurídica revela também como os operários tinham acesso ao serviço médico oferecido pelo proprietário da fábrica e à remédios, o funcionamento do ambulatório e as principais enfermidades adquiridas por conta do serviço.

Downloads

Publicado

18-02-2016

Como Citar

MOURA, A. V. OPERÁRIOS TÊXTEIS E O ACESSO À SAÚDE: OS LIMITES DO SERVIÇO MÉDICO OFERECIDO PELOS PATRÕES, SINDICATO E ESTADO (MACEIÓ, ANOS 1950). Tempos Históricos, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 46–64, 2016. DOI: 10.36449/rth.v19i2.12531. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/12531. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático