HISTORICIDADE E VISUALIDADE URBANA NA REVISTA PELOTAS MEMÓRIA: 1989-1991
DOI:
https://doi.org/10.36449/rth.v21i2.16842Palavras-chave:
modernização, urbanização, historicidade, visualidadeResumo
A década de 1980 constitui um momento onde duas visões sobre o espaço urbano entraram em conflito: o presentismo dos agentes da urbanização e o preservacionismo de memorialistas e intelectuais. Esse momento marca o ápice de um processo de modernização urbana, que tem raízes ainda no início do século XX, mas que segue caminhos diferentes a partir de 1950, com a intensificação de um processo de especulação imobiliária, pautado pelo progresso e pela aceleração da experiência temporal. Em resposta a essa reconfiguração urbana, entre 1983-1987 diferentes setores da comunidade promoveram ações sistemáticas para preservação do patrimônio cultural. É possível observar uma crise de historicidade que afeta a formação urbana e visual da cidade, caracterizada por um choque entre a arquitetura moderna e a preservação do patrimônio edificado. O presente trabalho propõe uma investigação da revista Pelotas Memória, organizada pelo memorialista Nelson Nobre Magalhães, dentro dessa ótica de crise de um regime de historicidade, observando como isso influenciou o estabelecimento de uma visualidade urbana do passado em suas páginas. Nesse sentido, os primeiro números da revista foram selecionados para análise, pois foram elaborados e publicados no ápice desse (des)encontro de olhares sobre o espaço urbano.
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