Cidades, fronteiras e sertões, os territórios da América Portuguesa (Séculos XVI-XIX): algumas reflexões e uma apresentação
DOI:
https://doi.org/10.36449/rth.v28i2.34758Palavras-chave:
América Portuguesa, Sertões, Fronteiras, CidadesResumo
Esse dossiê se propõe a reunir artigos que tratam da ocupação e do desenvolvimento dos distintos territórios que constituíram o domínio luso na América, buscando perceber as especificidades e as dinâmicas estabelecidas nas diferentes regiões ao longo dos três séculos de colonização.
Referências
ABREU, Maurício de Almeida. “A apropriação do território no Brasil colonial”. In: CASTRO, Iná Elias; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (orgs.). Explorações Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, p. 197-245.
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses Indígenas: identidade e cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003.
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. “Política Indigenista e Políticas Indígenas no tempo das reformas pombalinas”. In: FALCON, Francisco Falcon e RODRIGUES, Cláudia (orgs.). A Época Pombalina no Mundo Luso-Brasileiro. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2015, p.175-214.
AMADO, Janaína. “Região, Sertão, Nação”. Estudos Históricos, vol. 8. N. 15, 1995, p. 145-151.
ARAÚJO, Renata Malcher de. A Urbanização do Mato Grosso no Século XVIII. Discurso e método. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa, 2000 (Tese de Doutorado inédita).
ARGAN, Giulio Carlo. “A Europa das capitais”. In: ARGAN, Giulio Carlo. Imagem e persuasão: ensaios sobre Barroco. São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p. 46-185.
BARROS, Luitgarde. “Sertão”. In: CARDOSO, Alan Dutra; MOTTA, Márcia; MACHADO, Marina; PESSÔA, Reynaldo (orgs.). Novo Dicionário da Terra. Niterói: Editora Proprietas, 2023.
BASTOS, Carlos Augusto. No limiar dos Impérios. A fronteira entre a Capitania do Rio Negro e a Província de Maynas: projetos, circulações e experiências (c. 1780 – c. 1820). São Paulo: Hucitec, 2017.
BICALHO, Maria Fernanda. A Cidade e o Império. O Rio de Janeiro no século XVIII. Niterói: Editora Proprietas, 2023.
BLUTEAU, Rafael. Vocabulario portuguez, e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico .... (8 volumes). Lisboa: Officina de Pascoal da Sylva, 1712-1728. https://www.bbm.usp.br/pt-br/dicionarios/vocabulario-portuguez-latino-aulico-anatomico-architectonico/
BRITO. Adilson Junior Ishiara; BASTOS, Carlos Augusto (orgs.) Entre Extremos. Experiências fronteiriças nas regiões do rio Amazonas e do rio da Prata. América Latina, séculos XVI-XX. Curitiba: CRV Editora, 2018.
COELHO, Mauro César. Do Sertão para o Mar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios. São Paulo: FFLCH/ USP, 2005 (Tese de doutorado inédita).
COSTA, Paulo Cambraia. Em verdes labirintos. A construção social da fronteira franco-portuguesa (1760-1803). Belém: Pala-Tatu, 2012.
COUTO, Mia. A Cegueira do Rio. São Paulo: Companhia das Letras, p. 32.
DOMINGUES, Ângela. Quando os índios eram vassalos. Colonização e relações de poder no Norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: Comissão para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000.
DE SETA, Cesare. Le città capitali. Bari: Laterza, 1985.
FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão: os povos indígenas do Rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra/ANPOCS, 1991.
FONSECA, Cláudia Damasceno. Arraiais e Vilas d’El Rei. Espaço e poder nas Minas setecentistas. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2011.
GIL, Tiago. Infiéis Transgressores. Elites e contrabandistas nas fronteiras do Rio Grande e do Rio Pardo (1760-1810). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2007.
GÓMEZ GONZÀLEZ, Juan Sebastián. Frontera selvática. Españoles, portugueses y su disputa por el noroccidente amazónico, siglo XVIII. Bogotá: Instituto Colombiano de Antropología e Historia, 2014.
HERZOG, Tamar. Fronteiras da Posse. Portugal e Espanha na Europa e na América. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2018.
HESPANHA, António Manuel. Imbecillitas. As bem-aventuranças da inferioridade nas sociedades de Antigo Regime. São Paulo: Annablume, 2010.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. 3ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do Paraíso. Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1959.
IVO, Isnara Pereira. Homens de Caminho: trânsitos culturais, comércio e cores nos sertões da América portuguesa. Século XVIII. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2012.
JESUS, Nauk Maria de. O Governo Local na Fronteira Oeste. A rivalidade entre Cuiabá e Vila Bela no século XVIII. Dourados: Ed. UFGD, 2011.
KÜHN, Fábio. Gente da Fronteira. Família e poder no Continente do Rio Grande (Campos de Viamão, 1720-1800). São Leopoldo: Oikos, 2014.
KOK, Glória. “Vestígios indígenas na cartografia do sertão da América portuguesa”. Anais do Museu Paulista. São Paulo, v.17. n.2. p. 91-.109 jul-dez 2009.
KÜHN, Fábio; NEUMANN, Eduardo (orgs.). História do Extremo Sul. A formação da fronteira meridional da América. Rio de Janeiro: Mauad X, 2022.
LE GOFF, Jacques. “O deserto-floresta no Ocidente medieval”. In: LE GOFF, Jacques. O maravilhoso e o cotidiano no Ocidente Medieval. Lisboa: Edições 70, 1985.
LEMES, Fernando Lobo; SOUSA, Avanete Pereira; REINATO, Eduardo José; JESUS, Nauk Maria de (orgs.). Para Além das Gerais. Dinâmicas dos povos e instituições na América portuguesa. Bahia, Goiás e Mato Grosso. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2015.
LESSA, Aluísio Gomes. Exílios Meridionais. O degredo na formação da fronteira sul da América portuguesa. Colônia do Sacramento, Rio Grande de São Pedro e Ilha de Santa Catarina (1680-1810). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2018.
MARCHENA FERNANDEZ, Juan; IBÁÑEZ-BONILLO, Pablo. Fronteras en Lucha: guerra y reformas en los imperios ibéricos. Madrid: Sílex Ediciones, 2024.
MORAES, Antônio Carlos Robert. “O Sertão: Um outro geográfico”. Terra Brasilis (Nova Série) Revista da Rede Brasileira de História da Geografia e Geografia Histórica, v. 4-5, 2003.
OSÓRIO, Helen. O império português no sul da América. Estancieiros, lavradores e comerciantes. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007.
POSSAMAI, Paulo. A vida cotidiana na Colónia do Sacramento (1715-1735). Lisboa: Editora Livros do Brasil 2006.
PRADO, Fabrício. Edge of Empire. Atlantic Networks and Revolution in Bourbon Río de la Plata. Okland: University of California Press, 2015.
ROCHA, Rafael Ale. “Conquista, marcos e tratados: a fronteira da Amazônia portuguesa no rio Solimões (primeira metade do século XVIII)”. In: ACIOLI, Gustavo Acioli; CLEMENTINO, Kleber (orgs.). Um continente, vários mundos. Sujeitos, fronteiras e instituições nos espaços coloniais sul-americanos (séculos XVI-XIX). Recife: Editora da UFPE, 2024.
SOUZA, Antônio Cândido de Mello e. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, de1964.
TURNER, Frederick. The Frontier in American History. Nova York: Ed. Dover, 2010.
VIDAL, Laurent (org.). “Capitais sonhadas, capitais abandonadas”. História (Unesp-Franca), vol. 30, junho 2011.
VIDAL, Laurent (dir.). Capitales rêvées, capitales abandonnés. Considérations sur la mobilité des capitales dans les Amériques (XVIIe-XXe Siècles). Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.