CULTURA E NATUREZA NA “ÁFRICA ALEMÔ

Autores

  • Sílvio Marcus de Souza Correa

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v15i2.7210
Agências de fomento
CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Palavras-chave:

África, colonialismo alemão, caça, vida selvagem,

Resumo

 

O presente artigo trata da relação cultura e natureza durante o colonialismo alemão na África, atentando para a emergência de ideias de preservação da vida selvagem. Em termos metodológicos, fez-se um recorte espacial e temporal que tem por foco a África Oriental Alemã (atual Tanzânia) entre 1906 e 1912, ou seja, durante o governo de Albrecht von Rechenberg (1861-1935). Nestes anos, as mudanças nas leis de caça e outras medidas suscitaram uma mobilização de alguns amadores da caça esportiva e de naturalistas em prol de um incipiente "preservacionismo". O artigo destaca ainda um episódio ocorrido em 1910, quando o governador da África Oriental Alemã ordenou uma matança nas proximidades do Kilimanjaro. Em torno da polêmica suscitada pela matança, fez-se uma síntese do embate de ideias sobre o lugar da natureza selvagem na África sob domínio colonial alemão.

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Publicado

08-11-2012

Como Citar

CORREA, S. M. de S. CULTURA E NATUREZA NA “ÁFRICA ALEMÔ. Tempos Históricos, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 363–381, 2012. DOI: 10.36449/rth.v15i2.7210. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/7210. Acesso em: 19 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático