Desempenho de feijoeiro mungo em densidades populacionais e espaçamento entre linhas no Mato Grosso

Autores

  • Gilberto Keres
  • Edvan Costa da Silva
  • Dácio Olibone
  • Laerte Gustavo Pivetta
  • Ana Paula Encide Olibone

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v18i3.22379
Agências de fomento

Resumo

A cultura do feijoeiro mungo encontra-se em expansão no Brasil, apesar do seu baixo rendimento, devido à população inadequada das plantas. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho do feijoeiro mungo em diferentes densidades populacionais e espaçamentos, na região médio norte de Mato Grosso, contribuindo assim com a diversificação de culturas e sendo uma opção de cultivo para segunda safra (safrinha) no Cerrado Mato-Grossense. O experimento foi conduzido na área experimental do IFMT, Campus Sorriso (MT), no período de abril a junho de 2015. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5 [2 espaçamentos entre linhas (0,25 e 0,50 m) x 5 densidades populacionais de plantio (300, 400, 500, 600 e 700 mil plantas ha-1)], contendo quatro repetições. As parcelas experimentais tinham 4,0 m de comprimento e 2,5 m largura. Na parcela útil, no momento da colheita avaliaram-se o stand final de plantas (plantas ha-1), número de vagens por planta, número de grãos por vagem, comprimento de vagens (cm), massa de cem grãos (g) e produtividade dos grãos (kg ha-1). Os espaçamentos e densidades testadas não influenciaram significativamente na produtividade de grãos de feijão mungo, apesar de terem influencia no número de vagens por planta, número de grãos por vagem e massa de cem grãos. Assim, recomenda-se utilizar o espaçamento de 0,50 m entre linhas e densidades populacionais menores, tendo em vista o menor gasto com sementes.

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Publicado

21-01-2020

Como Citar

KERES, G.; SILVA, E. C. da; OLIBONE, D.; PIVETTA, L. G.; OLIBONE, A. P. E. Desempenho de feijoeiro mungo em densidades populacionais e espaçamento entre linhas no Mato Grosso. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 18, n. 3, p. 251–258, 2020. DOI: 10.18188/sap.v18i3.22379. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/22379. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos