Plantas Medicinais: Uma Alternativa Econômica para Conservação do Cerrado Brasileiro?

Autores

  • Waldecy Rodrigues
  • Gislane Ferreira Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.48075/igepec.v16i1.5663
Agências de fomento
CNPq

Palavras-chave:

Cerrado, Plantas Medicinais, Fitoterápicos.

Resumo

A rica biodiversidade do cerrados brasileiro, associada a sua extensão territorial, mais de dois milhões de km2, confere a este bioma diferentes possibilidades de aproveitamento econômico. A bioprospecção para produção de medicamentos a partir de plantas medicinais apresenta-se como uma alternativa que concilia desenvolvimento econômico e conservação da biodiversidade. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é valorar economicamente o cerrado brasileiro a partir da determinação da renda pelo uso da terra para exploração de plantas medicinais. Para tanto foi aplicado o modelo de valoração de biodiversidade apresentado em Pearce e Moran (1994). Considerando o atual cenário desse bioma, o valor estimado da renda pelo uso da terra para exploração de plantas medicinais foi R$ 0,001 ha/ano, o que é considerado como muito baixo e estimulador do uso do solo para outros fins agropecuários. Entretanto, se políticas públicas eficazes forem implantadas e houver um forte desenvolvimento do mercado de medicamentos fitoterápicos no país, este valor pode chegar a R$ 659,42 ha/ano e pode contribuir para reverter às pressões pelo desmatamento das áreas protegidas do bioma. 

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Publicado

13-02-2012

Como Citar

RODRIGUES, W.; BARBOSA, G. F. Plantas Medicinais: Uma Alternativa Econômica para Conservação do Cerrado Brasileiro?. Informe GEPEC, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 160–175, 2012. DOI: 10.48075/igepec.v16i1.5663. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/5663. Acesso em: 4 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos