Tendências religiosas na antroponímia rondonense

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48075/odal.v0i0.25725

Palabras clave:

Socioantroponomástica, Motivação religiosa, Nomes justapostos.

Resumen

É de sabedoria popular que atribuir nomes religiosos aos filhos pode significar devoção a um santo, personagem bíblico ou crença religiosa particular de uma determinada comunidade. No entanto, ao saber de fato as reais motivações para um determinado antropônimo, a partir de entrevistas com pais ou os próprios portadores do nome próprio, observa-se que nomes religiosos podem evidenciar questões além da simples devoção. Nessa direção, o objetivo deste artigo é analisar, a partir dos estudos da Socioantroponomástica, quais fatores influenciam na prática de nomear um filho com o modelo de atribuição tradicional denominado como a religião (JIMÉNEZ SEGURA, 2014). Para tanto, a pesquisa se utiliza de um corpus formado por 250 nomes justapostos coletados a partir de entrevistas semiestruturadas, em um espaço de tempo que abrange 1930-1940 a 2010, na cidade de Marechal Cândido Rondon, Brasil. A pesquisa aponta que atribuir nomes religiosos pode fazer parte de um ideário de uma determinada comunidade, bem como a nomeação de um filho, através de um nome bíblico, pode evidenciar questões identitárias além do significado restrito do nome (SEIDE, 2016).

 

Biografía del autor/a

Patricia Helena Frai, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Brasil

Doutoranda em Letras – Programa de Pós-Graduação em Letras UNIOESTE

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Publicado

18-12-2020

Cómo citar

FRAI, P. H. Tendências religiosas na antroponímia rondonense. Onomástica desde América Latina, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 82–100, 2020. DOI: 10.48075/odal.v0i0.25725. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/onomastica/article/view/25725. Acesso em: 7 jul. 2024.

Número

Sección

Artículos