LEPRA, PRECONCEITO E SOFRIMENTO: PONTOS DE CONTATO ENTRE NARRATIVAS LITERÁRIAS E NARRATIVAS EM PRIMEIRA PESSOA

Autores

  • Daniele Borges Bezerra
  • Juliane Conceição Primon Serres

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v12i20.14776
Agências de fomento
CAPES

Palavras-chave:

Memória, Direitos Humanos, História oral, Literatura

Resumo

O termo “lepra” tem sido empregado, há milênios, em associação a situações degradantes. Esse aspecto negativo, culturalmente construído, possui um caráter ficcional que se origina em tentativas não científicas de explicar o desconhecido. O preconceito foi ampliado com o cristianismo, quando a doença passou a ser entendida como consequência do castigo divino. É comum a utilização do termo “lepra” no sentido de falhas de ordem moral. Para contrapor essa visão estigmatizante, surgem livros de cunho autobiográfico e documentários que têm por objetivo transmitir experiências individuais, denunciar o sofrimento causado pelas políticas de isolamento e reduzir o preconceito relacionado à doença. Pretendemos ampliar a compreensão do sofrimento humano que está por trás da lepra e avançar no processo de desconstrução do preconceito ao explorar alguns lugares de memória de relevância histórica.

 

 

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Publicado

26-01-2017

Como Citar

BEZERRA, D. B.; SERRES, J. C. P. LEPRA, PRECONCEITO E SOFRIMENTO: PONTOS DE CONTATO ENTRE NARRATIVAS LITERÁRIAS E NARRATIVAS EM PRIMEIRA PESSOA. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 12, n. 20, 2017. DOI: 10.48075/rlhm.v12i20.14776. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/14776. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA