As representações de negritude e religiões de matrizes africanas em O círio negro (2015), de Olívia Sarmento
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v20i35.33342Resumo
O presente artigo tem como corpus o conto O Círio Negro (2015), da mineira Olívia Sarmento. O objetivo é analisar a construção da representação das religiões de matriz africana, privilegiando a Umbanda, por meio do imaginário social e o processo de Outremização da negritude brasileira presente no corpus. Como fundamentação teórica, o artigo será norteado pelos estudos de Hanciau (2002), Molar (2009) e Munanga (2009), acerca da negritude brasileira; por Araújo (2006), Bosi (1980), (2002), Candido (2009), Coutinho (1955) e Souza (2013) pelos posicionamentos teóricos acerca do regionalismo literário; e por Verger (2012), nos estudos dirigidos sobre os cultos africanos e voduns. Como considerações finais, aponta-se que o conto reflete a realidade das províncias brasileiras do período, onde os grandes senhores de fazenda possuíam carnalmente as suas escravizadas como demonstração de poder.
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