As duas versões de O nome da rosa: cinema, literatura e pós-modernidade
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v6i7.4415Keywords:
Literatura, cinema, pós-modernidade, Umberto Eco.Abstract
O romance histórico de Umberto Eco O nome da rosa, publicado em 1980, foi um prodígio editorial que disseminou algumas das principais tendências da pós-modernidade. Tais tendências seguiram germinando teorias tanto no âmbito da literatura quanto em outras formas de expressão narrativa, alcançando-nos já nos limiares do século XXI. O romance teve sua adaptação fílmica em 1986 pelas mãos do diretor francês Jean-Jacques Annaud, cujo trabalho foi bem reconhecido, rendendo-lhe o prêmio francês Cesar de melhor filme estrangeiro e ainda dois BAFTA. Embora tanto o livro quanto o filme tenham dado muita repercussão e venham, desde então, suscitando estudos, há ainda poucas análises que aproximam ambas as obras a partir do viés pós-moderno. Como se sabe, as teorias narrativas de Umberto Eco foram amplamente colocadas à prova em sua obra romanesca, como ele mesmo discutiu em vários de seus textos. A questão que nos cabe é analisar e avaliar a transcriação do romance e, portanto, dos recursos narrativos teórico-literários nele contidos, para as telas do cinema, bem como a releitura da história pelo viés pós-moderno. Neste percurso, buscar-se-á tanto o estudos das relações entre cinema e literatura, amplamente profícuos para o arcabouço teórico da narrativa, quanto a importância dos elementos pós-modernos nesta inter-relação. A pós-modernidade, cuja essência reside em seu caráter multifacetado, revela-se essencial na mediação entre estas duas linguagens e seu diálogo com a história.
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