PANORAMA HISTÓRICO DA COLONIZAÇÃO E DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA DO SUL EM RELAÇÃO COM OS ROMANCES DE COETZEE
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v11i17.12061Palavras-chave:
história, literatura, resistência, colonização, pós-colonialismo.Resumo
O presente trabalho tem como proposta traçar um panorama do contexto histórico abordado nas obras Age of Iron (1990) e Disgrace (1999), que abarca um período pós-colonial e de resistência política, social, cultural e econômica enfrentado pelas sociedades africanas, deve-se conhecer a história do continente e, em especial, da África do Sul – país de origem de J.M. Coetzee e cenário das narrativas – com ênfase nos momentos marcados pela segregação racial e pós-apartheid que formam o contexto de produção das obras analisadas. Como aponta Frantz Fanon (1979), o momento da descolonização, normalmente é reconhecido como a substituição de uma “espécie” de homens ou de uma sociedade por outra, sem uma transição, apenas substituição. Entretanto, esta noção de “tábula rasa” atrelada à descolonização que é uma reivindicação mínima do colonizado, desconsidera a colonização e a descolonização como um processo histórico, pois ela “[...] não encontra a sua inteligibilidade, não se torna transparente para si mesma se não na exata medida em que se faz discernível o movimento historicizante que lhe dá forma e conteúdo” (FANON, 1979, p.26). Assim, parte-se dos estudos de Frantz Fanon (1979), René Lefort (1978), Thomas Bonnici (2000; 2009) e Paulo Visentini (2013), entre outros.
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