LEMBRANÇAS DE ÂNGELA E A BELLE ÉPOQUE BRASILEIRA: MEMÓRIA, PAIXÃO E CIÚME EM CRUEL AMOR, DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v15i25.21617Palabras clave:
Literatura. Mulher. Mentalidades. Memória. RepresentaçãoResumen
Este trabalho estuda a obra Cruel amor de Júlia Lopes de Almeida, como partida para a realidade brasileira no limiar da Bélle époque (1880-1920). Assim, este texto dialoga com as concepções de feminilidade do período e com discursos adotados quanto às mulheres, pela igreja e pela clínica psiquiátrica, vendo de que modo a representação literária da personagem Ângela aponta para situações corriqueiras do passado. Nisso, fala-se da histeria, do ciúme e da condição feminina do período, portanto utilizando as pesquisas de Magali Engels (2000) e os jornais do recorte: O Século e O Paiz. Para a análise dos aspectos memorialisticos, como a recordação e o trauma, foram válidos os estudos de Freud (1896) e de Maurice Halwbachs (2006). Também se observa a estrutura social por Pierre Bourdieu (1999) e a história da cultura em Roger Chartier (1996). A busca também é pelas escritoras brasileiras e as abordagens de suas produções, de modo especial quando, em seus textos, desvelam-se rastros da vida de mulheres de outrora. O intuito é, ainda, um melhor entendimento dos séculos XIX e XX, onde gestaram-se discursos e mentalidades embasadoras do que se compreende por mulher no Brasil atual, o que faz da literatura de autoria feminina um espaço de descobertas.
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