LÍRICA DE GONZAGUINHA: A MEMÓRIA E OS SÍMBOLOS “HOMEM” E “MENINO”
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v17i29.26095Keywords:
Gonzaguinha, homem, menino, símbolo, memória, identidade.Abstract
Neste artigo analisamos os símbolos do “homem” e do “menino” no projeto de construção estética que, pela memória histórica, o cantor Gonzaguinha utilizou nas canções “Comportamento geral” (1973), “Tá certo, doutor” (1975), “De volta ao começo” (1980), “Redescobrir” (1981) e “Nunca pare de sonhar” (1984). A construção estética se deu pela apelação ao símbolo não aberto, como viés para a consagração do evangelismo do ideal socialista, ofertado aos brasileiros, durante o contexto histórico e social da Ditadura Militar Brasileira (1964 a 1985). Assim, a fruição das identidades, pela memória, careceu que se leve em consideração a presença do grotesco e o belo na linguagem poética, pois objetivou plasmar a expressão da crítica da realidade brasileira e a pregação do ideal onírico. Desse modo, o símbolo “homem grotesco” foi agressivo e denunciou as barbáries dos Anos de Chumbo (1968 a 1974), já o símbolo “menino belo” expressou o ideal socialista e perfez o amanhã do futuro brasileiro.
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