Germinação e crescimento inicial das plântulas de pinhão-manso em condições de salinidade

Autores

  • Bruno Leminski Neto de Oliveira
  • Fábio Steiner
  • Guilherme Bento Honda
  • Juan Sotta Machado

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v15i4.12405

Palavras-chave:

Jatropha curcas, osmotic stress, salt stress.

Resumo

AA salinidade é um dos principais estresses abióticos que limitam a germinação das sementes e o desenvolvimento das culturas em solos agrícolas. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do estresse salino na germinação das sementes e no crescimento inicial das plântulas de pinhão-manso (Jatropha curcas L.). As sementes de pinhão manso foram submetidas a cinco níveis de salinidade [0 (controle), 25, 50, 75 e 100 mmol L-1 de NaCl], com cinco repetições. As unidades experimentais foram constituídas de rolos de papel germitest com 25 sementes de pinhão manso. Os tratamentos foram avaliados com base nos seguintes testes: primeira contagem da germinação (7 dias), germinação (12 dias) e crescimento inicial das plântulas de pinhão manso (12 dias). A adição de 100 mmol L-1 de NaCl reduziu a primeira contagem da germinação (45%), a germinação final (50%), comprimento da parte aérea (42%), comprimento das raízes (59%), matéria seca da parte aérea (34%) e a matéria seca das raízes (44%) de pinhão manso em comparação as plântulas sem exposição ao estresse salino. A exposição das sementes a altos níveis de salinidade reduziu severamente a germinação das sementes e o crescimento inicial das plântulas de pinhão manso. Estes dados sugerem que o pinhão-manso é uma espécie moderadamente sensível à alta concentração de NaCl na solução durante a fase de germinação das sementes e crescimento inicial.

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Publicado

07-12-2016

Como Citar

OLIVEIRA, B. L. N. de; STEINER, F.; HONDA, G. B.; MACHADO, J. S. Germinação e crescimento inicial das plântulas de pinhão-manso em condições de salinidade. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 15, n. 4, p. 416–420, 2016. DOI: 10.18188/sap.v15i4.12405. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/12405. Acesso em: 13 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos