Estímulo do potencial germinativo e fisiológico de centeio e triticale por Azospirillum brasilense, submetidos ao tratamento químico de sementes
DOI:
https://doi.org/10.18188/sap.v15i4.13329Palavras-chave:
bactérias diazotróficas, fisiologia de semente, Secale cereale, xTriticosecale [Secale x Triticum].Resumo
O presente trabalho objetivou avaliar os efeitos da interação da inoculação de Azospirillum brasilense com os fungicidas captana e carboxina + tiram, utilizados no tratamento de sementes, sobre o desenvolvimento inicial de centeio e triticale. O estudo em dois experimentos simultâneos foi desenvolvido na Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Laranjeiras do Sul, PR. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado, com oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram: testemunha; inoculante Azospirilum brasiliense; fungicida captana; fungicida carboxina + tiram; captana + carboxina + tiram; A. brasiliense + captana; A. brasiliense + carboxina + tiram; A. brasiliense + captana + carboxina + tiram. Foram avaliados o teste de germinação (4º, 7º/8º DAS) e parâmetros morfométricos (número de raízes; comprimento de raiz, parte aérea e total; massas verde e seca total). Para cultura do centeio, A. brasiliense demonstrou interação sinérgica com captana para o comprimento da raiz, ao passo que para germinação inicial e comprimento da parte aérea os maiores valores foram observados com o uso isolado da bactéria. Carboxina + tiram proporcionou menor valor para comprimento de parte aérea e comprimento de raiz. Para triticale, a bactéria apresentou interação sinérgica com carboxina + tiram para comprimento de parte aéreas, mas, para as variáveis germinação final, comprimento total de planta e comprimento e número de raízes, os maiores valores foram obtidos com o uso isolado de A. brasiliense, onde a presença de ambos fungicidas resultaram em menor incremento. Os fungicidas e a bactéria A. brasiliense interferem na germinação e no desenvolvimento de centeio e triticale.
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