Propriedades físicas do solo de áreas cultivadas com pastagem e eucalipto convertidas de área da floresta atlântica

Autores

  • Joabe Martins de Souza

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v15i4.13802

Palavras-chave:

Brachiaria decumbens, estrutura do solo, Eucalyptus grandis, manejo do solo, mata nativa.

Resumo

Diante das várias áreas de florestas nativas convertidas nos últimos anos em áreas para o cultivo de espécies agrícolas, buscando o aumento da produção, objetivou-se com esse trabalho avaliar as propriedades físicas do solo em áreas cultivadas com pastagem e eucalipto convertidas de área da floresta Atlântica. O experimento foi em parcelas subdividas com três repetições, sendo as parcelas três áreas diferentes, mata nativa (cobertura original), pastagem e eucalipto, e as subparcelas três profundidades (0,00-0,20; 0,20-0,40 e 0,40-0,60 m). Amostras indeformadas foram utilizadas para a determinação da densidade do solo, macro e microporosidade, diâmetro médio geométrico (DMG) e ponderado (DMP). A pastagem e o eucalipto apresentaram maior densidade do solo em relação à mata nativa. A mata nativa e eucalipto apresentaram maior microporosidade nas camadas mais profundas, diferindo da camada superficial do solo que apresentou menor microporosidade e maior macroporosidade. A cobertura de eucalipto apresentou maior DMG e DMP entre as áreas convertidas, já o maior DMG e DMP foram encontrados na cobertura de mata nativa diferindo das demais. A conversão de área de floresta atlântica em áreas agricultáveis influenciou as propriedades físicas do solo apenas na profundidade de 0,00-0,20 m do solo. As propriedades físicas da área de eucalipto foram as que mais se aproximaram da mata nativa.

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Publicado

08-12-2016

Como Citar

SOUZA, J. M. de. Propriedades físicas do solo de áreas cultivadas com pastagem e eucalipto convertidas de área da floresta atlântica. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 15, n. 4, p. 487–492, 2016. DOI: 10.18188/sap.v15i4.13802. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/13802. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos