Florística e síndromes de dispersão de um fragmento de cerrado ao sul do Estado do Tocantins
Palavras-chave:
dispersão de propágulos, espécies peculiares, zoocoria.Resumo
As plantas possuem adaptações conforme o agente de dispersão e está diretamente relacionado com as características morfológicas da espécie e da região de ocorrência. Considerando a carência de informações sobre a vegetação do Tocantins, objetivou-se identificar a composição florística e as síndromes de dispersão num fragmento de cerrado stricto sensu no município de Cariri (TO), a fim de identificar o principal tipo de dispersão neste fragmento florestal e avaliar se o porte das árvores tem relação com a forma de dispersão. A área amostrada foi de 2,75 ha, subdividida em 55 unidades (10 x 50 m) em que as espécies foram classificadas quanto à síndrome de dispersão e a ocorrência em espécies peculiares e acessórias. Foram registrados 2654 indivíduos e identificados 81 espécies, sendo 51,5% dos indivíduos enquadrados na síndrome de dispersão zoocórica, 39,6% anemocórica, 8,64% autocórica. Conclui-se que as espécies zoocóricas são dominantes neste fragmento de cerrado, sendo importantes para a manutenção da flora pois há interdependência entre plantas e animais e apresenta, geralmente, alta representatividade independentemente do porte ressaltando que as síndromes de dispersão não têm relação com o porte das plantas e sim com a fisionomia.
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