β-1,3 Glucanases: uma revisão sob a ótica da defesa vegetal
Palavras-chave:
proteínas-PR, indução de resistência, fitopatógenos, hidróliseResumo
As β-1,3 glucanases de plantas são enzimas abundantes e comumente encontradas no reino vegetal, estando envolvidas em vários processos fisiológicos, especialmente na defesa vegetal. A defesa vegetal é baseada em uma série de barreiras pré e pós-formadas, ambas subdivididas em estruturais e bioquímicas. As barreiras estruturais atuam contendo o patógeno fisicamente, enquanto a ação bioquímica opera através da produção de substâncias tóxicas e antimicrobianas, como a produção de enzimas hidrolíticas (proteínas relacionadas à patogênese ou PR proteínas). O objetivo desta revisão é abordar o papel das β-1,3 glucanases em plantas, sobretudo nos mecanismos de defesa vegetal ativados pela indução de resistência, a qual tem por objetivo estimular os vegetais a produzirem substâncias de defesa em detrimento de uma simulação de ataque por agentes danosos. Essa ativação prévia da defesa vegetal visa proporcionar certo grau de resistência e proteção à planta a futuros ataques de microrganismos, sendo conhecida como resistência sistêmica adquirida (RSA). A RSA é capaz de estimular a produção das PR proteínas entre outras substâncias defensivas. Especificamente, a família PR-2 inclui β-1,3-glucanases que catalisam a clivagem hidrolítica de ligações do tipo endo β-1,3-D-glucosídicas de β-1,3-D-glucanas da parede de patógenos.Por fim, são apresentados alguns estudos que demonstram a atuação da β-1,3 glucanase na defesa vegetal, por meio do uso de indutores de resistência, os quais visam proteger não só a planta, mas também seus produtos finais como frutas, verduras e grãos, entre outros, em pré e pós-colheita.
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