Horário de registro sobre as variáveis ambientais e fisiológicas de ovinos SRD em São Luís (MA)

Autores

  • Jordane de Oliveira Borges Universidade Federal do Maranhão - UFMA
  • José Eduardo Costa de Freitas Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul
  • Hevelise Dias Silva Universidade Estadual do Maranhão
  • Karla Vercesi de Queiroz Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul
  • José Ricardo Soares Telles de Souza Universidade Estadual do Maranhão
  • João Soares Gomes Filho Universidade Estadual do Maranhão
Agências de fomento
Fundação de Amparo a Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Maranhão – FAPEMA

Palavras-chave:

ambiência, fisiologia, índice de conforto

Resumo

Objetivou-se avaliar os horários que interferem no conforto térmico animal por meio dos parâmetros ambientais e fisiológicos e determinar os níveis de estresse térmico de ovinos SRD na cidade de São Luís (MA). O experimento foi realizado entre janeiro e fevereiro/2012, constituindo-se um período experimental de 28 dias com 7 dias de adaptação, em delineamento inteiramente casualizado, contendo 4 tratamentos (horário de coletas), com medidas repetidas no tempo, 27 repetições (animais) para as variáveis fisiológicas e 28 repetições (dias) para aquelas ambientais. Para a avaliação das variáveis ambientais foram realizadas mensurações diárias (10:00, 12:00, 14:00 e 16:00 h), sendo estas utilizadas posteriormente para a determinação da temperatura de ponto de orvalho, utilizando a carta psicrométrica. Com as variáveis coletadas e calculadas, estimou-se o índice de temperatura de globo e umidade (ITGU) e carga térmica de radiação (CTR). As variáveis fisiológicas foram coletadas nos mesmos horários que as ambientais, consistindo na coleta da temperatura retal e frequência respiratória. A temperatura de bulbo seco apresentou valores elevados (30°C), nos horários de 12:00 e 14:00 h, em relação aos demais horários enquanto a umidade relativa, apresentou valores menores nestes mesmos horários, em média 62%. A temperatura retal não apresentou diferença entre os horários. A frequência respiratória aumentou nos horários de 12:00 e 14:00 h enquanto o ITGU e CTR apresentaram valores semelhantes (80 e 498 W m-2 em média, respectivamente), independente dos horários. Os horários de 12:00 e 14:00 h mostraram-se críticos em relação aos parâmetros fisiológicos e climáticos. Apesar do microclima ser considerado desfavorável, é possível considerar que os ovinos SRD conseguem dissipar calor de forma satisfatória, independente do horário, com ausência de alterações na temperatura retal.

Biografia do Autor

Jordane de Oliveira Borges, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Possui graduação em Zootecnia (2013) e Geografia (2016) pela Universidade Estadual do Maranhão e Mestrado (2016) em Ciência Animal pela Universidade Federal do Maranhão. 

José Eduardo Costa de Freitas, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

Possui doutorado em Biologia e Ecologia das alterações globais pela Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.

Hevelise Dias Silva, Universidade Estadual do Maranhão

possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual do Maranhão.

Karla Vercesi de Queiroz, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

Possui doutorado em Biologia e Ecologia das alterações globais pela Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.

José Ricardo Soares Telles de Souza, Universidade Estadual do Maranhão

Professor adjunto do departamento de Zootecnia da Universidade Estadual do Maranhão.

João Soares Gomes Filho, Universidade Estadual do Maranhão

Professor adjunto do departamento de Zootecnia da Universidade Estadual do Maranhão.

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Publicado

11-02-2019

Como Citar

BORGES, J. de O.; FREITAS, J. E. C. de; SILVA, H. D.; QUEIROZ, K. V. de; SOUZA, J. R. S. T. de; FILHO, J. S. G. Horário de registro sobre as variáveis ambientais e fisiológicas de ovinos SRD em São Luís (MA). Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 17, n. 4, p. 485–491, 2019. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/20019. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos