Adubação mineral e orgânica no crescimento e desenvolvimento inicial da soja cultivada em solos coletados em três municípios paranaenses
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Resumo
A produção de soja muitas vezes é limitada pelo alto custo de produção, e entre os insumos, os fertilizantes constituem-se como os mais onerosos. O aproveitamento de resíduos orgânicos é relevante, pois além de amenizar os impactos ambientais reduz os custos de produção. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito adubação mineral e orgânica sobre o crescimento e desenvolvimento inicial da soja semeada em solos previamente fertirrigados, ou não, com vinhaça de cana-de-açúcar. O experimento foi instalado em delineamento experimental casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 [3 solos coletados em 3 municípios paranaenses, sendo Umuarama, Cidade Gaúcha e Tapejara x 3 tipos de adubação, sendo fertirrigação com vinhaça, adubação mineral (P e K) e aplicação de calcário], com 6 repetições por tratamento. As plantas foram cultivadas em vasos de polipropileno com capacidade de 9 L, mantidas em casa de vegetação pertencente à Universidade Paranaense (UNIPAR), localizada em Umuarama (PR). As avaliações foram realizadas 43 dias após a semeadura e consistiram na medição do comprimento da parte aérea (cm) e de raízes (cm), biomassa fresca e seca do caule (g), folhas (g) e raízes (g). A adubação mineral e a utilização de calcário favorecem o desenvolvimento inicial e o crescimento de plântulas de soja, superando a fertirrigação com vinhaça de cana-de-açúcar. Os solos estudados apresentaram poucos efeitos significativos sobre as variáveis estudadas, mesmo aqueles previamente fertirrigados por longos períodos e com altas doses de vinhaça.Downloads
Publicado
11-02-2019
Como Citar
CERVANTES, F. H.; DEMENECK, M. D.; PALIN, D.; FILHO, G. G.; LOPES, A. D. Adubação mineral e orgânica no crescimento e desenvolvimento inicial da soja cultivada em solos coletados em três municípios paranaenses. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 17, n. 4, p. 521–531, 2019. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/20907. Acesso em: 7 abr. 2025.
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