O mito da descentralização política: as experiências de gestão pública e o confronto com práticas sociais perversas

Autores

  • Gisele dos Reis Cruz

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v8i1.8058

Palavras-chave:

Centralização, Democracia, Participação, Descentralização

Resumo

Este artigo trata das novas práticas sociais expressas na participação da população em espaços de debate visando à elaboração de políticas públicas. São experiências democráticas engendradas a partir da descentralização político-administrativa, iniciada no final da década de 80 e consolidada durante a década de 90. Estas novas práticas são baseadas na interação entre governo e sociedade, significando a possibilidade da construção de novas relações de poder. O artigo mostra que as características históricas e sociais dificultam a construção de novas relações de poder, com destaque para a centralização política e administrativa que marcou a história da sociedade brasileira desde a colonização e que foi reforçada em períodos autoritários, quando a participação da sociedade foi desestimulada, gerando a apatia política. O instrumento de análise é o Fórum de Desenvolvimento Local do município de Paraty/RJ, no qual a adesão de alguns grupos é difícil devido à tendência do governo local em centralizar as decisões, gerando o sentimento de ineficácia política.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

CRUZ, G. dos R. O mito da descentralização política: as experiências de gestão pública e o confronto com práticas sociais perversas. Tempos Históricos, [S. l.], v. 8, n. 1, p. p. 13–93, 2000. DOI: 10.36449/rth.v8i1.8058. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/8058. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: História, Poder e Práticas Sociais