MORTE, SAÚDE E DITADURA NA CONSTRUÇÃO DA TRANSAMAZÔNICA

Autores

  • César Augusto Martins de Souza

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v19i2.12702
Agências de fomento
Bolsa PRODOUTOR CAPES (concedida pela UFPA)

Resumo

A construção da rodovia Transamazônica, em 1970, motivou manifestações de euforia com a possibilidade de “ocupação” da Amazônia e exploração de suas muitas riquezas, mas também preocupações com os riscos que tal obra poderia propiciar à saúde pública. A análise de projetos e relatórios oficiais, entrevistas com moradores, jornais de circulação nacional e ensaios publicados no período, evidencia que houve investimentos em saúde pública, mas que não foram suficientes, pois ocorreram casos consideráveis de mortes de operários e agricultores por doenças e acidentes. As forças de repressão buscaram ocultar as notícias sobre enfermidades na Transamazônica, pois ela era parte fundamental dos grandes empreendimentos que, segundo a ditadura, contribuiriam para alçar o Brasil ao posto de potência mundial.

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Publicado

18-02-2016

Como Citar

SOUZA, C. A. M. de. MORTE, SAÚDE E DITADURA NA CONSTRUÇÃO DA TRANSAMAZÔNICA. Tempos Históricos, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 65–91, 2016. DOI: 10.36449/rth.v19i2.12702. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/12702. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático