RIO-SANTOS: A PROMESSA DA MODERNIZAÇÃO E DO TURISMO, CONFLITOS DE TERRAS E RESISTÊNCIA CAIÇARA

Autores

  • Marina de Mello FONTANELLI

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v22i2.22057
Agências de fomento

Palavras-chave:

Rio-Santos, caiçaras, ditadura militar, populações tradicionais.

Resumo

O presente trabalho analisa as intenções político-econômicas que levaram à construção da rodovia Rio-Santos, uma das grandes obras da ditadura militar sob a gestão de Mário Andreazza como Ministro dos Transportes (1967-1974). Este estudo também evidencia os conflitos de terras gerados com a construção da rodovia e as estratégias usadas por empresários para expulsar as populações locais. Aqueles que ocupavam as terras que passaram a circundar a estrada viviam, em sua maioria, da agricultura e da pesca e são reconhecidos como caiçaras. Por fim, esta pesquisa descreve o processo de resistência de algumas comunidades caiçaras, sobretudo no município de Ubatuba (SP), e reflete sobre a nomeação dessas como populações tradicionais.  


 

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Publicado

02-04-2019

Como Citar

FONTANELLI, M. de M. RIO-SANTOS: A PROMESSA DA MODERNIZAÇÃO E DO TURISMO, CONFLITOS DE TERRAS E RESISTÊNCIA CAIÇARA. Tempos Históricos, [S. l.], v. 22, n. 2, p. 715–735, 2019. DOI: 10.36449/rth.v22i2.22057. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/22057. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa