A CONSTRUÇÃO DA HEGEMONIA E A HEGEMONIA DA CONSTRUÇÃO: A FORMAÇÃO DAS ENTIDADES NACIONAIS DOS EMPREITEIROS DE OBRAS PÚBLICAS E SUA ATUAÇÃO JUNTO AO ESTADO AMPLIADO NO BRASIL (1956-1964)

Autores/as

  • Pedro Henrique Pedreira CAMPOS Professor do Departamento de História e Relações Internacionais da UFRRJ.

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v22i1.17769
Agencias de apoyo
Faperj, CNPq

Palabras clave:

empresários, empreiteiros de obras públicas, Estado ampliado, aparelho privado de hegemonia, golpe de Estado de 1964

Resumen

O presente artigo analisa as formas de organização dos empresários da construção civil no âmbito da sociedade civil e a formação das primeiras entidades nacionais do setor durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961). São abordadas as condicionantes que levaram à associação desses agentes e, com o uso de um aparato teórico e conceitual marxista gramsciano, problematizamos a atuação desses aparelhos privados de hegemonia junto ao Estado ampliado no Brasil. Verificamos a participação dos empreiteiros de obras públicas, através de suas organizações, no golpe de Estado de 1964 e também a sua atuação na formulação de propostas de políticas públicas que foram aplicadas depois da derrubada do regime democrático, políticas essas que tiveram esses empresários como grandes beneficiários.

Biografía del autor/a

Pedro Henrique Pedreira CAMPOS, Professor do Departamento de História e Relações Internacionais da UFRRJ.

Professor do Departamento de História e Relações Internacionais da UFRRJ. Doutor em História pela UFF. Atua nas áreas de História econômico-social, Estado e políticas públicas, empresariado brasileiro e no período da ditadura civil-militar (1964-1988)

Publicado

12-08-2018

Cómo citar

CAMPOS, P. H. P. A CONSTRUÇÃO DA HEGEMONIA E A HEGEMONIA DA CONSTRUÇÃO: A FORMAÇÃO DAS ENTIDADES NACIONAIS DOS EMPREITEIROS DE OBRAS PÚBLICAS E SUA ATUAÇÃO JUNTO AO ESTADO AMPLIADO NO BRASIL (1956-1964). Tempos Históricos, [S. l.], v. 22, n. 1, p. 450–477, 2018. DOI: 10.36449/rth.v22i1.17769. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/17769. Acesso em: 22 abr. 2025.

Número

Sección

Artigos