BRASIGUAIOS OU FRONTEIRIÇOS? A NOÇÃO DE HABITUS PARA COMPREENDER O PERTENCIMENTO CULTURAL NA FRONTEIRA BRASIL-PARAGUAI
DOI:
https://doi.org/10.48075/ri.v15i2.8778Palavras-chave:
brasiguaios, fronteiriços, habitusResumo
O estudo focaliza a polissemia do termo fronteiriço e os possíveis entendimentos do conceito de “brasiguaio”, compreendido como multifacetado, histórico e com uma dinâmica peculiar. Orienta-se por algumas indagações, tais como: seriam melhor designados os moradores da fronteira Brasil-Paraguai pela fusão dos prefixos “brasi-guaios”? Além disso, como a noção de habitus, compreendida como ser e estar, corrobora para compreender as pertenças dos fronteiriços, existe um habitus de fronteiriço? Brasiguaio e fronteiriço são sinônimos? No estudo são mobilizadas fontes históricas da memorialística regional, trabalhos acadêmicos sobre fronteiras internacionais e análises com aportes da teoria bourdieusiana. Opera-se com a noção de habitus na compreensão do sentimento de “ser e estar” na área da fronteira brasileira com o Paraguai e propõem-se elementos para pensar que na condição fronteiriça há uma identificação coletiva de grupo, no qual as disposições para partilhar dois territórios, isto é, a ambiência cultural deriva um habitus, adjetivado no estudo por habitus fronteiriço.Downloads
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