Plata quemada: do livro para as telas

Autores

  • Isis Milreu

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v6i7.4490

Palavras-chave:

Plata quemada, literatura e cinema, intertextualidade.

Resumo

O objetivo do presente trabalho é fazer uma análise comparativa entre o romance Plata quemada (1997), de Ricardo Piglia e o filme homônimo dirigido por Marcelo Piñeyro. As duas obras baseiam-se em uma história real que ocorreu em 1965, em San Fernando, província de Buenos Aires. Em plena tarde, um grupo assalta o caminhão que transportava o dinheiro do banco até a prefeitura, destinado ao pagamento do salário de funcionários municipais e às obras de saneamento. Seria um simples roubo, se policiais e políticos não estivessem envolvidos e se os assaltantes não resolvessem trair os seus cúmplices e fugirem para Montevidéu. Apesar de saberem que são procurados, sentem-se sufocados e circulam livremente pela capital uruguaia, até que, casualmente, são descobertos pela polícia. Quando percebem que estão cercados, resolvem enfrentar seus perseguidores. Partindo do princípio de que a narrativa cinematográfica possui várias peculiaridades em relação à literária, pretende-se, verificar a maneira como o cineasta Marcelo Piñeyro, ao fazer a transposição do livro para o cinema, interpreta esse romance. Acredita-se que essa articulação entre o texto literário e a sua adaptação para o cinema irá permitir algumas considerações a respeito dos mecanismos com que a linguagem da literatura e do cinema dialogam entre si, possibilitando novas leituras da referida obra.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

MILREU, I. Plata quemada: do livro para as telas. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 6, n. 7, p. p. 333–343, 2000. DOI: 10.48075/rlhm.v6i7.4490. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/4490. Acesso em: 19 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos