INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PARA O MEL “OESTE DO PARANÁ”: ARRANJOS INSTITUCIONAIS, ATORES E ESPAÇOS DE GOVERNANÇA/Geographical Indication for the “Oeste do Paraná” honey: institutional arrangements, agents and governance bodies

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/igepec.v28i1.31082

Palavras-chave:

Indicação Geográfica, Mel, Oeste do Paraná, Inovação, Desenvolvimento Regional

Resumo

O objetivo do artigo é descrever como os arranjos institucionais, atores e espaços de governança atuam na condução do processo inovativo e na apropriação de benefícios decorrentes da implementação da Indicação Geográfica (IG) para o mel “Oeste do Paraná”. O delineamento da pesquisa é caracterizado como pesquisa exploratória, qualitativa e estudo de caso. Como instrumento de pesquisa foram realizadas entrevistas semiestruturadas e pesquisa documental. Os resultados mostram que os vínculos entre os diferentes atores dos arranjos institucionais evidenciaram um processo interativo e de aprendizagem entre as organizações, uma vez que o processo não é linear, mas evolui de acordo com ensaios e experiências econômicas, técnicas, sociais ou legais, contribuindo, assim, para o processo inovativo e na apropriação econômica de seus resultados em decorrência da implementação da IG.  Os resultados mostram que a IG para o mel “Oeste do Paraná” é uma construção institucional, conectando a qualidade específica e a reputação dos produtos à uma região. Contudo, essa construção, precisa ser fortalecida ou, de fato, estimulada, pela proteção legal da IG com uma intervenção coletiva e de políticas públicas, inclusive para preservação natural dos recursos locais. Concluiu-se que a IG “Oeste do Paraná” é um instrumento de Propriedade Intelectual que estimula processos inovativos, mas, no momento, ainda é ativo complementar insuficiente para a apropriação econômica.

Abstract The aim of this article is to describe how institutional arrangements, agents and governance bodies act in the conduction of the innovation process and in the appropriation of benefits arisen from the implementation of the Geographical Indication (GI) for the “Oeste do Paraná” honey. The research design is characterized as exploratory, qualitative, documentary and case study. Semi-structured interviews were carried out as a research instrument. The results show that the bonds among the different agents of the institutional arrangements pointed out an interactive and learning process among the organizations, since the process is not linear, but it evolves according to economic, technical, social or legal experiences and trials, contributing, this way, to the innovation process and to the economic appropriation of its result due to the implementation of the GI. The results show that the GI for the “Oeste do Paraná” honey is an institutional construction, connecting the specific quality and the reputation of the products to a region. However, this construction needs to be strengthened or, indeed, stimulated by the legal protection of the GI, with a collective intervention and public policies, even for the natural preservation of local resources. It was concluded that the “Oeste do Paraná” GI is an instrument of Intellectual Property that stimulates innovation processes, but which, at the moment, is still an insufficient complementary asset for economic appropriation.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Lea Macohon Klosowski, Universidade Estadual do Centro Oeste UNICENTRO

Professora Adjunto A na Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), departamento de Ciências Contábeis/I. Possui graduação em Ciências Contábeis (1991) pela UNICENTRO, mestrado em Contabilidade Avançada (1999) pela Universidade de Marília (UNIMAR) e Doutorado em Políticas Públicas pela UFPR (2021), linha de pesquisa Tecnologia, Regulação e Sociedade. Os principais temas de pesquisa em que atua são: Análise de Políticas Públicas, Indicações Geográficas, Sistemas de Inovação Agrícola, Contabilidade e gestão tributária.

Marcos Paulo Fuck, Universidade Federal do Paraná UFPR

Economista pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre e Doutor em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É professor Associado do Departamento de Economia da UFPR. Professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFPR. Os principais temas de pesquisa em que atua são: Sistemas de Inovação, Propriedade Intelectual e Desenvolvimento Agrícola; Política e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação; História do Pensamento Econômico; e Economia da Inovação Tecnológica.

Referências

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO PARANÁ. Acordo Mercosul-UE valoriza produtos típicos paranaenses. 2019. Disponível em: <http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=102961&tit=Acordo- Mercosul-Uniao-Europeia-valoriza-produtos-tipicos-paranaenses>. Acesso em: 27 nov. 2019.

ÁGUAS PARANÁ. Bacia do Paraná III. [2019?] Disponível em: <http://www.aguasparana.pr.gov.br/arquivos/File/BACIAS/parana_III.pdf>. Acesso em 03 set. 2020.

ALMEIDA SILVA, A.; RODRIGUES, B.; DA SILVA, G. F. Breve panorama das indicações geográficas do nordeste brasileiro e reflexões sobre os negócios locais/ Brief overview of geographical indications of northeast Brazil and reflections on local business. Informe GEPEC, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 238–256, 2022. DOI: 10.48075/igepec.v26i1.28146. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/28146. Acesso em: 4 ago. 2023.

ARNHOLD, E. A. Caracterização físico-química, sensorial e botânica de amostras de mel de Apis mellifera da região oeste do Paraná, Ortigueira-PR e Palmeira das Missões-RS. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) -Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, 2016.

BASOLE, A. Authenticity, innovation, and the geographical indication in an artisanal industry: the case of the Banarasi Sari. The Journal of World Intellectual Property, v.18, n. 3-4, p. 127-149, 2015.

BELLETTI, G.; BURGASSI, T.; MARESCOTTI, A.; SCARAMUZZI, S. The effects of certification costs on the success of a PDO/PGI. Quality management in food chains, Wageningen, p. 107-121, 2007.

BELLETTI, G.; MARESCOTTI, A.; BRAZZINI, A. Old World Case Study: The Role of Protected Geographical Indications to Foster Rural Development Dynamics: The Case of Sorana Bean PGI. In: The Importance of Place: Geographical Indications as a Tool for Local and Regional Development. Springer, Cham, 2017, p. 253– 276.

BELLETTI, G.; MARESCOTTI, A.; TOUZARD, J. M. Geographical Indications, Public Goods, and Sustainable Development: The Roles of Actors’ Strategies and Public Policies. World Development, 2017.

BELMIN, R.; CASABIANCA, F.; MEYNARD, J. Contribution of transition theory to the study of geographical indications. Environmental innovation and societal transitions, v. 27, p. 32-47, 2018.

BRASIL. Guia das Indicações Geográficas: Conceitos. Brasília: Governo Federal; Mapa; Ministério da Economia; Ministério das Relações Exteriores; INPI; Sebrae; Delegação da União Europeia no Brasil, 2019. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/indicacao-geografica/arquivos-publicacoes-ig/guia-das-igs-conceitos/view. Acesso em: 10 maio.23.

BRAMLEY, C.; BIÉNABE, E. Why the need to consider GIs in the South? Developing Geographical Indications in the South: The Southern African Experience, p. 1-14, 2013. Disponível em: http://ndl.ethernet.edu.et/bitstream/123456789/71456/1/Cerkia%20Bramley.pdf#page=13 Acesso em: 22 mai. 2023.

BUAINAIN, A. M; SOUZA, R. F.; VIEIRA, A. C. P.; BUENO, C., FERRARI, V. E.; SABINO, W. Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento: desafios para o Brasil. Rio de Janeiro: ABPI, 2018.

CAMARGO, S.C. Aplicação de um sistema de informações geográficas (SIG) no estudo da apicultura na região oeste do Paraná. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná́, Marechal Cândido Rondon, 2011.

CLAUDINO, A. Origens Paraná. Comunidade Sebrae. [2018?]. Disponível em: <https://comunidadesebrae.com.br/origensparana/o-que-e-o-origens-parana>. Acesso em: 27 nov. 2019.

CONCEIÇÃO, V. S.; SILVA, D. F.; ROCHA, A. M. Potencial de Indicação Geográfica para o Mel Produzido por Abelha sem Ferrão de Alagoinhas–Bahia. Cadernos de Prospecção, v. 15, n. 2, p. 618-633, 2022.

CUNHA, F. da. Mel de Apis mellifera como bioindicador de resíduos de pesticidas. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, 2016.

DATASEBRAE. IG – Oeste do Paraná. 2018. Disponível em: <https://datasebrae.com.br/ig-oeste-do-parana/>. Acesso em: 27 jan. 2020.

DURSO, E. D. D. A sustentabilidade e a ação coletiva que contribuem para a Indicação Geográfica do mel - Indicação de Procedência Oeste do Paraná. Dissertação. (Mestrado profissional) Centro de educação, comunicação e artes. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 2018.

FROEHLICH, J. M.; CORCHUELO, S. A. IGs e conservação ambiental– observações sobre experiências em diferentes contextos ibero-americanos. Ambiente & Sociedade, v. 20, n. 1, p. 65-92, 2017.

FRONZAGLIA, T. O papel da pesquisa agropecuária publica nas inovações organizacionais na agricultura: o caso das indicações geográficas. Tese (Doutorado em Política Científica e Tecnológica) Instituto de Geociências. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2015.

FRONZAGLIA, T.; REZENDE, E. A.; DE JESUS ALMEIDA, M. M.; GUEDES, V. G. F.; FACHINI, C.; DE MELLO BLISKA, F. M.; SALLES-FILHO, S. L. M. CT&I no desenvolvimento de indicações geográficas nos estados brasileiros São Paulo e Bahia. IV Congreso Internacional de Gestión Tecnológica e Innovación - COGESTEC 2014. Cartagena de Indias, 27 y 28 de Noviembre de 2014.

FRONZAGLIA, T.; SALLES-FILHO, S. L. M.; RAYNAUD, E. Contribuições da pesquisa agropecuária pública para as Indicações Geográficas: estudo de caso do Institut National de la Recherche Agronomique (INRA). Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 36, n. 1, e26401, p. 1-28, 2019a.

FRONZAGLIA, T.; SALLES FILHO, S. L. M.; RAYNAUD, E. A Indicação geográfica sob a ótica da evolução das instituições. In: Adriana Carvalho Pinto Vieira; na Elisa Bressan Smith Lourenzani; Kelly Lissandra Bruch; Liliana Locatelli; Ludimila Cesar Moura Gaspar. (Org.). Indicações Geográficas, Signos Coletivos e Desenvolvimento Local Regional. 1ed.Erechim: Deviant, 2019b, v. 2, p. 13-37.

INPI. INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Revista da Propriedade Industrial. No 2426 04 de julho de 2017. Indicações Geográficas Seção IV. 2017.

INPI. INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Regional do PR participa de Fórum sobre IG e Marcas Coletivas. 2019. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/unidade-regional/inpi-participa-de-forum-de-indicacoes- geograficas-e-marcas-coletivas-no-parana>. Acesso em: 27 nov. 2019.

INPI. INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Pedidos de Indicação Geográfica no Brasil. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/pedidos-de-indicacao-geografica-no-brasil. Acesso em 17 jan. 2023.

ITAIPU BINACIONAL. Desenvolvimento rural sustentável. 2010. Disponível em: <https://www.itaipu.gov.br/es/node/177>. Acesso em: 16 nov. 2020.

ITAIPU BINACIONAL. Samek inaugura retrato na galeria de ex-diretores da ITAIPU. 2017. Disponível em: <https://www.itaipu.gov.py/sala-de- imprensa/noticia/samek-inaugura-retrato-na-galeria-de-ex-diretores-da-itaipu>. Acesso em: 16 nov. 2020.

JUK, Y. V.; FUCK, M. P. Indicações Geográficas e Inovações: Um Estudo de Caso do Vale Dos Vinhedos. In: BUAINAIN, A.M.; BONACELLI, M.B.M.; MENDES, C.I.C. (Org). Propriedade intelectual e inovações na agricultura. Brasília; Rio de Janeiro: CNPq, FAPERJ, INCT/PPED, IdeiaD; p.187-206, 2015a.

JUK, Y.V.; FUCK, M. P. Innovations and support institutions: the 1st geographical indication in Brazil. Journal of technology management & innovation, v. 10, n. 2, p. 117-126, 2015b.

KLOSOWSKI. A.L.M. Indicações Geográficas e inovações na apicultura paranaense. Tese. (Doutorado em Políticas Públicas) Universidade Federal do Paraná, 2021.

KNICKEL, K. et al. Towards a better conceptual framework for innovation processes in agriculture and rural development: from linear models to systemic approaches. Journal of Agricultural Education and Extension, v. 15, n. 2, p. 131- 146, 2009.

MANCINI, M. C.; ARFINI, F.; GUARESCHI, M. Innovation and typicality in localised agri-food systems: the case of PDO Parmigiano Reggiano. British Food Journal, 2019.

MARIE-VIVIEN, D.; CHABROL, D. Geographical Indications (GIs), biodiversity and poor communities: the opportunity of GIs to provide protection of traditional indigenous biodiversity products and benefits to poor agricultural communities. A Desk Study on six target countries: Cambodia, Laos, Indonesia, Vietnam, Ethiopia, Mauritania. Montpellier, France: CIRAD, 2014

MENEZES, H. Própolis: uma revisão dos recentes estudos de suas propriedades farmacológicas. Arquivos do Instituto biológico, v. 72, n. 3, p. 405-411, 2005.

MORAES, F. J. et al. Pollen analysis of honey samples produced in the counties of Santa Helena and Terra Roxa, Western Region of Paraná, Southern Brazil. Sociobiology, v. 66, n. 2, p. 327–338, 2019.

NIEDERLE, P. A. Desenvolvimento, instituições e mercados agroalimentares: os usos das indicações geográficas. Desenvolvimento Regional em debate: DRd, v. 4, n. 2, p. 21-43, 2014.

NIEDERLE, P. A.; MASCARENHAS, G. C. C.; WILKINSON, J. Atores e espaços de governança das indicações geográficas no Brasil. In: WILKINSON, J.; NIEDERLE, P. A.; MASCARENHAS, G.C.C. (Org.). O sabor da origem. Porto Alegre: Escritos, 2016.

NIEDERLE, P. A.; MASCARENHAS, G. C. C.; WILKINSON, J. Governança e Institucionalização das Indicações Geográficas no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural - RESR, v. 55, n. 1, p. 85–102, 2017.

PALOMINO et al. O Papel da governança na estruturação das indicações geográficas no Estado do Espírito Santo. 2021. Incaper em Revista, Vitória, v. 11 e 12, p. 25-37, jan. 2020/dez. 2021. ISSN 2179-5304 / DOI:10.54682/ier.v11e12-p25-37.

PARANÁ. Lei n. 19.152, de 02 de outubro de 2017. Dispõe sobre a criação, o manejo, o comércio e o transporte de abelhas sociais nativas (meliponíneos).

PELLIN, V. Desenvolvimento territorial sustentável: a experiência do MAPA no estímulo às Indicações Geográficas em Santa Catarina. Informe GEPEC, [S. l.], v. 23, n. 1, p. 74–92, 2019. DOI: 10.48075/igepec.v23i1.19298. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/19298. Acesso em: 10 Maio. 2023.

POCOL, C. B.; IGNJATIJEVIĆ, S.; CAVICCHIOLI, D. Production and trade of honey in selected european countries: Serbia, Romania and Italy. Honey Analysis, p. 1-20, 2017.

QUINONES-RUIZ, X. F.; PENKER, M., BELLETTI, G.; MARESCOTTI, A.; SCARAMUZZI, S.; BARZINI, E. Insights into the black box of collective efforts for the registration of Geographical Indications. Land Use Policy, v. 57, p. 103-116, 2016.

RODRIGUES, E. A. G.; DURSO, E. D.; DA ROCHA, W. F. O potencial para Indicação Geográfica do Mel na Costa Oeste do Paraná: Estudo de Caso da Cooperativa COOFAMEL. Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Regional, 2015.

SEBRAEPR. Origens Paraná. Fórum Origens Paraná. 2023. Disponível em: https://www.sebraepr.com.br/origens-parana/forum-origens-parana/. Acesso em 22 mai.2023.

SILVA, R. D.; MAIA, G. A.; SOUSA, P. D.; COSTA, J. D. Composição e propriedades terapêuticas do mel de abelha. Alimentos e Nutrição Araraquara, v. 17, n. 1, p. 113–120, 2006.

TEECE, D. J. Profiting from innovation in the digital economy: Enabling technologies, standards, and licensing models in the wireless world. Research Policy, v. 47, n. 8, p. 1367-1387, 2018.

TELES, G. C.; FUCK, M. P. Pesquisa e desenvolvimento de cultivares: o perfil tecnológico da cotonicultura brasileira. Informe GEPEC, [S. l.], v. 20, n. 1, p. 61–77, 2016. DOI: 10.48075/igepec.v20i1.13377. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/13377. Acesso em: 10 Maio. 2023.

ZHAO, X., FINLAY, D., KNEAFSEY, M. The effectiveness of contemporary Geographical Indications (GIs) schemes in enhancing the quality of Chinese agrifoods − experiences from the field. Journal of Rural Studies, v. 36, p. 77–86, 2014.

ZHAO, X., KNEAFSEY, M., FINLAY, D. Food safety and Chinese geographical indications? British Food Journal, v. 118, n.1, p. 217–230, 2016.

Downloads

Publicado

23-02-2024

Como Citar

MACOHON KLOSOWSKI, A. L.; FUCK, M. P. INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PARA O MEL “OESTE DO PARANÁ”: ARRANJOS INSTITUCIONAIS, ATORES E ESPAÇOS DE GOVERNANÇA/Geographical Indication for the “Oeste do Paraná” honey: institutional arrangements, agents and governance bodies. Informe GEPEC, [S. l.], v. 28, n. 1, p. 107–127, 2024. DOI: 10.48075/igepec.v28i1.31082. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/31082. Acesso em: 27 abr. 2024.