Urbanización y turismo en las Azores: ilusione y contradicciones en un destino de naturaleza
DOI:
https://doi.org/10.48075/igepec.v27i2.31152Palabras clave:
urbanización, turismo, ultraperiferia, ilusione y contradicciones, Azores, Desarrollo localResumen
Por lo general, el actual proceso de urbanización mundial se rige por diferentes procesos de mercantilización espacial, que se están expandiendo hacia zonas antes denominadas rurales y naturales. El turismo, una actividad económica igualmente en crecimiento a escala mundial, es inseparable de modos distintos de consumir el espacio, siendo un importante motor de urbanización, especialmente en los lugares donde esta actividad ejerce una presión mayor.
Sin embargo, la naturaleza de estos procesos varía según las especificidades de cada lugar. La ultraperiférica Región Autónoma de las Azores – una de las más pobres de Portugal – se compone de nueve islas. El proceso de urbanización que experimentan actualmente estas islas está marcado por una expansión y densificación mayores de las ciudades de las islas más centrales, por un constante despoblamiento de las islas y de las zonas más periféricas y rurales, y por un gran crecimiento del turismo en la región.
Basado en el trabajo de campo, realizado entre 2018 y 2010, este artículo explora las particularidades del proceso de urbanización en curso en las Azores, prestando atención especial a la influencia del turismo en el anterior, y también a la ilusione y contradicciones generadas por la urbanización creciente de una región que, sobre todo, se ha promocionado como destino sostenible y de naturaleza.
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