VIVENCIAS DE PACIENTES FRENTE À TROCA DE ESTAGIÁRIOS/TERAPEUTAS EM UMA CLÍNICA-ESCOLA
DOI:
https://doi.org/10.48075/ri.v22i2.24987Palavras-chave:
Processos psicoterapêuticos, Psicologia clínica, Aliança terapêuticaResumo
A troca do terapeuta durante a psicoterapia incide diretamente na aliança de trabalho, porém, poucos estudos explicam a forma como pacientes vivem essa experiência e sua influência no processo psicoterápico. É preciso considerar as características institucionais dos serviços que convivem com a transitoriedade de terapeutas, como as clínicas-escola com estagiários/terapeutas. Este estudo buscou compreender a vivência de pacientes e os significados atribuídos à experiência de troca de estagiários/terapeutas de Psicologia em uma clínica-escola do sul do Brasil. Foram investigados dois participantes escolhidos por sorteio, após indicação da coordenação da clínica-escola de pacientes que vivenciaram, no mínimo uma vez, nos últimos dois anos, a troca de estagiário/terapeuta. O instrumento para a coleta de dados foi a entrevista em profundidade (Seidman, 2019). As entrevistas foram transcritas e, concomitantemente, começou-se a análise e interpretação, fundamentadas na técnica de isolamento temático de Van Manen (2018). A partir das unidades de significado reveladas, foi possível extrair a estrutura da experiência vivida. Nesse processo, emergiram duas unidades de significado: características do estagiário/terapeuta e aliança empática, que são a estrutura do tema fenomenológico: o paciente como sujeito no processo psicoterápico. Esse tema representa a essência do fenômeno vivido, em relação à troca do estagiário/terapeuta.Downloads
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