Viola xadrez e liminaridade: anotações epistemológicas entre a antropologia e a história oral a partir da teoria de fronteiras

Autores

  • Michel Presley Fernandes Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v26i1.31728

Palavras-chave:

epistemologia, teoria de fronteiras, liminaridade

Resumo

Mediante a revisão de contribuições teóricas de autores como José de Souza Martins e João Pacheco de Oliveira, promove-se breve inventário de noções, conceitos, categorias epistemológicas que se julgam proveitosas para o desembaraço da proposta de pesquisa encetada em sede de História Oral, qual seja, focalizar a sucessão de três gerações de proprietários de uma “fábrica” de instrumentos musicais de cordas situada no interior do Estado de São Paulo, Brasil. As noções e conceitos buscados invariavelmente acenam para a necessidade de o pesquisador em Ciências Sociais adotar como metodológica a noção mais geral de “liminaridade”, cujas nuances são explicitadas pelos autores ao enfrentarem questões concernentes à teoria de fronteiras. De tais explicitações, parte-se para cotejo com pesquisa antropológica realizada por Rainer Miranda Brito acerca das atividades atuais da aludida fábrica, evidenciando as dificuldades de alocação terminológica face aos critérios mercadológicos atuais, o que leva o autor do presente texto a entendê-la também como possível caso de “liminaridade”.

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Publicado

17-01-2024

Como Citar

FERNANDES, M. P. Viola xadrez e liminaridade: anotações epistemológicas entre a antropologia e a história oral a partir da teoria de fronteiras. Ideação, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 58–71, 2024. DOI: 10.48075/ri.v26i1.31728. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/31728. Acesso em: 27 abr. 2024.