Viola xadrez e liminaridade: anotações epistemológicas entre a antropologia e a história oral a partir da teoria de fronteiras
DOI:
https://doi.org/10.48075/ri.v26i1.31728Palavras-chave:
epistemologia, teoria de fronteiras, liminaridadeResumo
Mediante a revisão de contribuições teóricas de autores como José de Souza Martins e João Pacheco de Oliveira, promove-se breve inventário de noções, conceitos, categorias epistemológicas que se julgam proveitosas para o desembaraço da proposta de pesquisa encetada em sede de História Oral, qual seja, focalizar a sucessão de três gerações de proprietários de uma “fábrica” de instrumentos musicais de cordas situada no interior do Estado de São Paulo, Brasil. As noções e conceitos buscados invariavelmente acenam para a necessidade de o pesquisador em Ciências Sociais adotar como metodológica a noção mais geral de “liminaridade”, cujas nuances são explicitadas pelos autores ao enfrentarem questões concernentes à teoria de fronteiras. De tais explicitações, parte-se para cotejo com pesquisa antropológica realizada por Rainer Miranda Brito acerca das atividades atuais da aludida fábrica, evidenciando as dificuldades de alocação terminológica face aos critérios mercadológicos atuais, o que leva o autor do presente texto a entendê-la também como possível caso de “liminaridade”.
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