As estações ferroviárias de Mariana-MG

uma perspectiva onomástica

Autores

  • Izadora Lopes Universidade Federal De Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v26i1.31802

Palavras-chave:

Toponímia, século XX, Estudo Lexical, Estrada de Ferro, estações ferroviárias

Resumo

O presente artigo faz um recorte da toponímia presente nas estações ferroviárias em Mariana/MG, a fim de endossar a importância da cultura e da história das pessoas que habitavam e transitavam nestes locais, desde a primeira metade do século XX. É com base em tal explicação que ocorreu a escolha por nove topônimos do grupo de estações do Ramal Ponte Nova. Esses topônimos foram constituídos ao longo de décadas e sofreram obliteração desde os anos 80, com a interrupção dos serviços ferroviários, há mais de 40 anos. A Toponímia no Brasil, atualmente, é uma disciplina científica de investigação da origem dos nomes de lugares e da história social atinente a eles. Este estudo objetiva recuperar a origem histórica dos topônimos: Crasto, Dom Silvério, Edgard Werneck, Floresta, Goiabeiras, Lavras Velhas, Mariana, Passagem de Mariana e Ribeirão do Carmo. A toponímia registra as circunstâncias das experiências de pessoas, experiências essas que representam a história e a cultura. Segundo Isquerdo (2012) os nomes próprios de lugares são ressemantizados com o fim precípuo de nomear um lugar. A nomeação de lugares sempre foi, para além de sua função denominativa, significativa para as sociedades em todo o mundo. A toponímia codifica a história, o lugar e a herança cultural, portanto, cada comunidade possui uma maneira sui-generis da realidade extralinguística, segundo Villalva (2014) incluindo ou excluindo a oralidade, registros discursivos mais ou menos prestigiados, ou diferentes delimitações temporais. Segundo o modelo taxonômico proposto por Dick (1990) será realizada uma análise e classificação dos topônimos.

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Publicado

17-01-2024

Como Citar

LOPES, I. As estações ferroviárias de Mariana-MG: uma perspectiva onomástica. Ideação, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 272–293, 2024. DOI: 10.48075/ri.v26i1.31802. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/31802. Acesso em: 4 out. 2024.