SINDICALISTAS NEGRAS E NEGROS CONTRA A POLÍTICA DE OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA ACREANA NAS DÉCADAS DE 1970 E 1980
DOI:
https://doi.org/10.48075/ri.v26i2.32520Palavras-chave:
Política de ocupação, Amazônia acreana, Movimentos migratórios, Negros(as)Resumo
O artigo analisa a memória e resistência de mulheres negras e homens negros contra a política de ocupação da Amazônia acreana entre as décadas de 1970 e 1980, a partir de uma revisão bibliográfica consubstanciada em artigos, dissertações, teses etc., com temáticas relacionadas às trajetórias de lideranças sindicais negras no Acre. O objetivo foi compreender os papeis desempenhados por esses(as) militantes nos embates travados entre as famílias e comunidades de seringueiros(as) no Estado do Acre, contra grupos de grileiros e latifundiários que invadiram grandes áreas de florestas para exploração agropecuária. Utilizamos as teorias de Foucault (1972) seguidas das constatações de Martins (2000) e os argumentos de Mbembe (2014) e (2018) sobre a micropolítica relacionada ao biopoder, a soberania, o estado de exceção e a política da morte. A política de ocupação das fronteiras amazônicas impulsionou a devastação da floresta resultando na necessidade de criação das cinco reservas extrativistas federais no Acre. Concluímos que as transformações sociais resultaram em intensos movimentos migratórios da floresta para as cidades acreanas. Nesse contexto, surgiram novos atores sociais nos embates pelo direito à moradia nas áreas periféricas urbanas.
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