EMPODERAMENTO LEGAL DAS TRABALHADORAS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UMA PESQUISA-AÇÃO

Autores

  • Sra Universidade Federal da Integração Latino-Americana
  • Sra Universidade Federal da Integração Latino-Americana
  • Sra Universidade Federal da Integração Latino-Americana
  • Sra Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, PR
  • Ludmila Mourão Xavier Gomes Andrade Universidade Federal da Integração Latino-Americana

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v27i2.35568

Palavras-chave:

Maternidade, Direitos trabalhistas, Pessoal de saúde, Atenção primária à saúde, Empoderamento

Resumo

A participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou nas últimas décadas, porém ainda enfrenta desigualdades, principalmente na conciliação entre maternidade e trabalho. Na Atenção Primária à Saúde (APS), esses desafios são particularmente acentuados, sendo as trabalhadoras sobrecarregadas pelo trabalho e cuidado da família. A falta de clareza sobre seus direitos trabalhistas fortalece desigualdades de gênero e limita o pleno desenvolvimento dos papéis como trabalhadora, mulher e mãe. Este estudo objetivou investigar as percepções e vivências de mulheres trabalhadoras da APS de Foz do Iguaçu quanto aos desafios da conciliação entre maternidade e trabalho, com ênfase no conhecimento e exercício de seus direitos trabalhistas, buscando, a partir desse processo, elaborar materiais educativos que contribuam para o empoderamento legal dessas profissionais, fortalecendo sua autonomia e valorização no âmbito do SUS, em consonância com os princípios da equidade e da dignidade no trabalho em saúde. Com abordagem qualitativa do tipo pesquisa-ação, o estudo envolveu observação participante e diálogo junto às trabalhadoras da APS. A partir das necessidades identificadas, foram elaborados um folder educativo e um vídeo informativo, distribuídos nas Unidades de Saúde da Família, esclarecendo direitos como a licença-maternidade, estabilidade no emprego, direito à amamentação, ausência para acompanhar familiares doentes e outras garantias trabalhistas. A avaliação da intervenção revela que o conhecimento dos direitos possibilitou o protagonismo das trabalhadoras, aumentando sua consciência sobre os caminhos para exigir seu cumprimento. A metodologia evidencia o potencial transformador da educação permanente em saúde para a construção de ambientes de trabalho mais justos, igualitários e humanizados.

Biografia do Autor

Sra, Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Sra, Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Discente do curso de Serviço Social da Unila. 

Sra, Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Sra, Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, PR

Mestre em Saúde Pública em Região de Fronteira pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Brasil. Dentista da Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, PR.

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Publicado

19-12-2025

Como Citar

CRAVEIRO DIAS SOUZA, A.; COLLARES DE OLIVEIRA, A. C.; HONORATO DE SOUZA, E.; PALMEIRA MELO GOMES, S.; MOURÃO XAVIER GOMES ANDRADE, L. EMPODERAMENTO LEGAL DAS TRABALHADORAS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UMA PESQUISA-AÇÃO . Ideação, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 107–123, 2025. DOI: 10.48075/ri.v27i2.35568. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/35568. Acesso em: 21 dez. 2025.