EXPERIÊNCIAS COMPARADAS NA EDUCAÇÃO DO CAMPO ENTRE BRASIL E CUBA E AS POSSIBILIDADES DE FORMAÇÃO OMNILATERAL NA AMÉRICA LATINA
DOI:
https://doi.org/10.48075/ri.v14i1.6053Palavras-chave:
Práticas Educativas, Educação do Campo, Formação Omnilateral, América Latina, Justiça GlobalResumo
Este texto tem por objetivo apresentar os desafios e aspossibilidades da formação omnilateral na América Latina conforme
elaborado em Villela (2009-2010). Este trabalho tem por horizonte
sistematizar as práticas educativas do “Terceiro Mundo”, isto é, originadas
da experiência educacional dos países da América Latina, África e Ásia.
No processo de luta pela emancipação, esses países construíram e estão
construindo práticas educativas originais. Nesse sentido, partimos da
problematização histórico-teórico do tema, formação omnilateral, e por
desdobramento, abordamos a América Latina, escola e formação
omnilateral. Problematizamos especificamente as questões relativas
aos intelectuais e a organização trabalho pedagógico nas “escolas no
campo” em Cuba (1960-1975). A questão dos “intelectuais e a organização
da cultura”, sob uma perspectiva gramsciana (Gramsci, 2000), foi
abordada em diversos trabalhos ao longo de nossa trajetória acadêmica
(Villela, 2003; 2008; 2009-2010). No sentido de aprofundar tais
questões, abordamos os desafios da formação de crianças e jovens do
campo na América Latina. Ao analisarmos as práticas educativas em
educação do campo, emerge a temática contemporânea da justiça global.
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