As poéticas pretas como espaços de resistência, cultura e ativismo político
DOI:
https://doi.org/10.5935/1981-4755.20220016Resumo
O objetivo deste trabalho é propor discussões sobre as poéticas pretas vistas nestas reflexões como espaços fomentadores de resistência, como fonte propulsora de cultura e como potências reparadoras para a implementação de uma discussão a partir de uma escrita comprometida com seu tempo, com sua diversidade e pluralidades temáticas. As poéticas pretas, cada vez mais, vêm sendo estabelecidas como potencialidades que desvelam os lugares que as corporeidades negras têm assumido socialmente. Na produção literária afrocentrada produzida nas Américas e no Brasil (e aqui eu poderia também propor os termos afrodescendente, afro-brasileira, amefricana, negro-brasileira, sem entrar em possíveis discussões ideológicas de cada uso), escritoras e escritores negros fazem de seus textos instrumentos para tratar de temas que lhes são importantes, que lhes permitam estabelecer pautas em que sejam privilegiadas questões como as afetividades, suas subjetividades e, principalmente, suas visões ideológicas de mundo e dos seus semelhantes diante do tempo e do espaço em que habitam. Neste sentido, para estas reflexões, interessa-me dialogar com as noções epistemológicas de “escrevivência”, amplamente discutida na obra de Conceição Evaristo, “tempo espiralar”, proposição teórica de Leda Maria Martins, e “performativade”.
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