Un Pensamiento Otro em Augusto Roa Bastos e Culturas Condenadas
DOI:
https://doi.org/10.5935/1981-4755.20220014Resumo
Este artigo apresenta a análise da obra Culturas condenadas, publicada em 1978 e reeditada em 2011, organizada pelo escritor paraguaio Augusto Roa Bastos (1917-2005). Nesta obra o referido autor/organizador seleciona textos fundamentais sobre a situação dos povos indígenas do Paraguai e faz uma articulação através do artigo da introdução da obra, onde há o cruzamento transversal dos conteúdos apresentados. Com esta ação, Roa Bastos demonstra ou exerce “um fazer descolonial”, já que denuncia as mazelas e o extermínio dessas culturas. Este texto objetiva-se a apresentar o escritor Augusto Roa Bastos em seu exercício político-cultural, e para isso será utilizado o referencial teórico dos Estudos Culturais, especialmente o conceito de descolonialidade do teórico Walter Mignolo. Também darão sustentação teórica ao texto, os conceitos sobre descolonialidade e fronteira de Henrique Dussel, Boaventura de Sousa Santos, entre outros. O trabalho se organiza da seguinte maneira: apresentação da obra Culturas Condenadas, a discussão sobre uma opção descolonial, e finalmente o comentário sobre um pensamento outro e multilinguajeo em Roa Bastos e Culturas Condenadas.
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