Autorretratos e paixões entre sofrimento e cores: a mexicanidad de uma mulher latino-americana, pintora e escritora, conhecida como Frida Kahlo
DOI:
https://doi.org/10.5935/1981-4755.20220020Resumo
O presente trabalho busca refletir sobre a dimensão histórica e o contexto de produção artística de uma das mulheres mais estudadas em nossa contemporaneidade, a pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954). Para este estudo, faremos um recorte da biografia escrita por Herrera (2011) e do Diário Íntimo materializado por Frida Kahlo (1995). Serão utilizados fragmentos desses textos históricos e literários que se relacionam ao sujeito feminino – à mulher mexicana e latino-americana –, aos autorretratos produzidos pela pintora, aos familiares, à dor e ao sofrimento que a acompanharam desde a adolescência até a morte, a elementos da cultura mexicana e indígena, ao primeiro namorado e, depois, ao seu grande amor: Diego Rivera. Além desses elementos, consta a menção ao espaço mais relevante em que estão presentes as memórias da artista: a Casa Azul, transformado em Museo Frida Kahlo, no ano de 1955. A biografia, assim como muitas produzidas sobre a pintora, apresenta a trajetória de vida estruturada, escrita por outra, seguindo as convenções literárias, registrando experiência pessoal e histórica. Por meio do Diário Íntimo de Frida, fundem-se confissões, relatos, imagens pictográficas, registros históricos. Isso tudo permite constatar que, apesar da dor e do sofrimento, existe a ideia de uma Frida heroína, sobrevivente à dor física e emocional, uma mulher muito diferente das que viveram em sua época. Seu perfil imponente e altivo pode ser encontrado em toda a obra produzida pela pintora mexicana. Partindo dessa proposta de trabalho e investigação, faremos uso, ainda, dos textos teóricos e biográficos de Jamís (1985), Fuentes (1995), Mayayo (2008), Sánchez (2008) e Viné-Krupa (2014).
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