ENTRE A FOLIA E A REPRESSÃO, A XICA CINEMATOGRÁFICA DE CARLOS DIEGUES

Autores

  • Norma de Siqueira Freitas

DOI:

https://doi.org/10.5935/rl&l.v6i11.869

Resumo

A face mítica da rainha do Tijuco foi tecida, no curso do tempo, segundo versões multifacetadas. Algumas delas são, na atualidade, objeto de pesquisa. O foco central deste estudo prende-se à construção do mito pelo cinema. Assim, este artigo propõe-se, em especial, a analisar a tessitura fílmica Xica da Silva, de Carlos Diegues, propondo uma reflexão a respeito da expressão artística em época de censura e repressão: o período de ditadura militar, no Brasil do século XX. O mito é, então, revisitado por meio da linguagem visual. A heroína altiva oscila entre o puro amor e o amor carnal e erótico. Na releitura fílmica de Diegues, o confronto entre Eros e Tanatos dá-se simbolicamente através da paródia, da sátira e do cômico, ratificando, cada vez mais, o mito-mulher Chica da Silva.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

FREITAS, N. de S. ENTRE A FOLIA E A REPRESSÃO, A XICA CINEMATOGRÁFICA DE CARLOS DIEGUES. Línguas & Letras, [S. l.], v. 6, n. 11, p. p. 11–24, 2000. DOI: 10.5935/rl&l.v6i11.869. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/869. Acesso em: 3 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Linguagem, Literatura e Cinema