Maria da Penha: an anthroponimic study of the woman's proper name that turned law

Authors

DOI:

https://doi.org/10.48075/odal.v3i5.27625

Keywords:

Onomastics, Antroponomastics, Maria da Penha, Legislation

Abstract

The purpose of this paper is to recover the nomination of the Law of Domestic Violence against women, in order to understand both the characteristics of this name from the point of view of Onomastics and from the legal point of view, that is, the reasons that made a Criminal Law be named with a person's proper name. Thinking about the characteristics of proper names, a study was made of the origin of the names “Maria” and “da Penha” and their incidence in Brazil. A timeline of the life story of Brazilian Maria da Penha was also built, from when she was the victim of two assassination attempts by her ex-husband, to her long national and international legal battle which ended up in a recommendation to the Brazilian State, in order to draft legislation in favor of women victims of domestic violence and. Through her struggle, Maria da Penha won the right to a symbolic reparation from the country, which was done by naming the legislation in her proper name.

Author Biography

Ana Paula Reckziegel Venson, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Brasil

Graduada em Direito e Especista em Direito Penal e Processo Penal pela União Educacional de Cascavel - UNIVEL. Aluna do Programa de Pós-Graduação em Letras, nível de Mestrado na UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ, Área de Concentração em Linguagem e Sociedade, Linha de Pesquisa: Estudos Discursivos: memória, sujeito e sentido.

References

Aguiar, M. S. (2017) Um olhar onomástico aos nomes de alguns santos católicos. Simpósio 15: Linguística Histórica e Onomástica: Línguas Românticas, Línguas Indígenas e Línguas de Sinais, 2017, pp. 371-423. Disponível em: <http://simelp.fflch.usp.br/sites/simelp.fflch. usp.br/files/inline-files/LECCE. compressed-396-450.pdf>. Acesso em: 15/05/2021.

Amaral, E. T. R; Seide, M. S. (2020) Nomes próprios de pessoa: introdução à antroponímia brasileira. São Paulo: Blucher.

Bazenta, A.; Paonelli, L. (2012) Onomástica feminina e práticas de nomeação: os ecos de maria. Sessão de Reflexão: Mulher, Cultura e Sociedade. Universidade da Madeira.

BRASIL. Lei Maria da Penha. Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm>. Acesso em: 16/05/2021.

Bravo, R. S. (1991) Técnicas de investigação social: Teoria e ejercicios. 7 ed. Ver. Madrid: Paraninfo.

CAMARA DOS DEPUTADOS. PL 4559/2004. Disponível em: <https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/77244>. Acesso em: 17/05/2021.

CIDH. Comissão Interamericana de Direitos (2001) Relatório Anual 2000. Relatório n. 54/01. Caso 12.051. Maria da Penha Maia Fernandes. Brasil. 4/4/2001. Disponível em: <https://www.cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm>. Acesso em: 16/05/2021.

Chizzotti, A. (2003) A pesquisa qualitativa nas ciências humanas e sociais: evolução e desafios. Revista Portuguesa de Educação. v. 16, n. 002. Portugal: Universidade do Minho Braga, 2003. p. 221 – 236.

Dias, G. J. A. C. (1987) A devoção do povo português a Nossa Senhora nos tempos modernos. Revista da Faculdade de Letras, 2013, pp. 227-253. Disponível em: <https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/7809/2/2061.pdf> Acesso em: 23/05/2021.

Fernandes, M. da Penha M. (2012) Sobrevivi, posso contar…. 2ª ed. Fortaleza: Armazém da Cultura.

Gil, A. C. (2008) Métodos e técnicas da pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas.

Godoy, A. S. (2005) Refletindo sobre critérios de qualidade da pesquisa qualitativa. Gestão. Org, UFPE, v. 3, n.2, 2005, pp. 80-89.

Godoy, A. S. (1995) Pesquisa Qualitativa: tipos fundamentais. RAE. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n.3, p. 20-29, 1995.

INSTITUTO MARIA DA PENHA. Quem é Maria da Penha. Disponível em: <https://www.institutomariadapenha.org.br/quem-e-maria-da-penha.html> Acesso em: 16/05/2021.

Le Goff. J. (1996) História e memória. Tradução Bernardo Leitão [et. all.]. 4ª ed. Campinas, São Paulo: Editora da UNICAMP (Coleção Repertórios).

Moita Lopes. L. P. (1994) Pesquisa interpretativista em linguística aplica: a linguagem como condição e solução. DELTA, Vo. 10, n. 2, 1994 (pp. 329-328). Disponível em: . Acesso em: 10/05/2021.

MPSP. Ministério Público do Estado de São Paulo. História da Lei Maria da Penha. Como surgiu a Lei Maria da Penha. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/ page/portal/Violencia_Domestica/Lei_Maria_da_Penha/vd-lmp-mais/Historia_da_lei> Acesso em 09/04/2021.

Oliveira, A. K. C. M. C. (2011) Histórico, Produção e Aplicabilidade da Lei Maria da Penha – Lei n. 11.340/2006. Câmara dos Deputados: Brasília.

Pina Cabral, J. (2008) Recorrências Antroponímicas Lusófonas. Instituto de Ciências Sociais Universidade de Lisboa, março de 2008. Etnográfica, 12.1: 237-262.

Santos, M. L. F. O. S. (2003) A onomástica, o indivíduo e o grupo. Arquipélago/História, 2ª série, VII, 2003. pp. 229.242

SENADO FEDERAL. Projeto de Lei da Câmara n. 37, de 2006. Disponível em: <https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/77244>. Acesso em: 17/05/2021.

Seide. M. S.; Shultz. B. S. (2014) Linguagem, cognição e identidade: o estatuto dos nomes próprios. In: As Cências do Léxico. Lexiciologia, Lexicografia, Terminoloiga, vol.VII. ISQUERDO, A.N; DAL CORNO, G.O.M. Campo Grande –MS, Brasil: Editora UFMS. 2014. p.149-166.

Silva. L. R. C.; Damaceno, A. D.; MARTINS. M. C. R.; et. al. (2009) Pesquisa documental: alternativa investigativa na formação docente. In: Congresso Nacional de Educação — EDUCERE, IX, encontro sul brasileiro de psicopedagogia, III, 2009, Curitiba, 2009, pp. 4554-4566.

Silva. J. P. (2019) Os sobrenomes na onomástica e na genealogia. Linguagem em Revista. Ano 14, n. 27-28, 2019. pp. 196-213. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/ linguagememrevista/27_28/11.pdf>. Acesso em: 15/05/2021.

Sousa. A. M. (2017) Leis em (com) nomes de vítimas: a ampliação do Estado polícia a produção de subjetividades na contemporaneidade. Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia. V. 17, n. 3. Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php /revispsi/article/view/37696/26551>. Acesso em: 30/05/2021.

Teles. P. N. B. G. (2013) Lei Maria da Penha – Uma história de Vanguarda. Curso Capacitação em Gênero: Acesso à justiça e violência contra as mulheres. Rio de Janeiro: EMERJ, 2013. pp. 110-122.

Published

20-10-2021

How to Cite

RECKZIEGEL VENSON, A. P. Maria da Penha: an anthroponimic study of the woman’s proper name that turned law. Onomastics from Latin America, [S. l.], v. 3, n. 5, p. 166–184, 2021. DOI: 10.48075/odal.v3i5.27625. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/onomastica/article/view/27625. Acesso em: 30 jun. 2024.